quarta-feira, setembro 21, 2016

O leitor João Gaudêncio comenta nota sobre ouro

Concordo em número gênero e grau, pois além do ouro ser FINITO, temos a A POLUIÇÃO DAS ÁGUAS E DESTRUIÇÃO DO AMBIENTE IN LOCO, todos temos que REAVALIAR, pois atualmente os olhos estão voltados para a nossa Itaituba. A ferrogrão, portos e hidrelétricas.

Então todos os seguimentos da sociedade itaitubense e principalmente os políticos locais tem que procurar e exigir melhoras sociais e econômicas para a nossa Cidade Pepita.

Parabéns por abordar o delicado assunto/problema.

Abraços

João Gaudêncio

Alternativa FM fez sua parte, abrindo espaço para os candidatos a prefeito

Ontem, a Alternativa FM possibilitou aos três candidatos, a cada um deles, o tempo de 50 minutos para que eles respondessem às perguntas dos jornalistas Jota Parente, Márcio Vieira e o coordenador da emissora, Antônio Santana. Alguns ouvintes também participaram pelo telefone.

De um modo geral os candidatos não se enrolaram, uma vez que a campanha já está nos seus últimos dias, e até mesmo o novato da turma, Ivan D’Almeida, já treinou bastante nas muitas dezenas de reuniões e comícios dos quais tem participado desde o ano passado.

Essa é a primeira eleição sob a égide do WhatsApp e de outras redes sociais, que viraram o processo de ponta cabeça.

Já não há mais candidatos desconhecidos. Nem mesmo a vereador, pois as redes desnudam tudo e todos, muitas delas em tempo real.

Ivan, Valmir e Eliene, exatamente nessa ordem, chegaram com respostas na ponta da língua, e só se enrolaram quando os entrevistadores apertaram com perguntas mais comprometedoras.

Novidade, novidade, houve muito pouca, mas, valeu pela contribuição da emissora para o aprimoramento do processo democrático.

Agora, as expectativas estão voltadas todas para o único debate na televisão, que acontecerá neste sexta-feira, 23 de setembro.

O debate será promovido pela TV Tapajoara e terá como moderador, o competente jornalista Weliton Lima.

Os candidatos ficarão frente a frente, e um dos momentos mais esperados será quando eles tiverem oportunidade de fazer perguntas uns para os outros.

Na eleição passada, Valmir era a vidraça e Eliene o estilingue; nesta, ela é vidraça e Valmir estilingue.


O debate deve começar às 22:30.

Governo se compromete a buscar recursos para atendimento à saúde de todos os indígenas do oeste do Pará

Decisão judicial obriga que índios tenham acesso à saúde independentemente da demarcação de terras

Governo se compromete a buscar recursos para atendimento à saúde de todos os indígenas do oeste do Pará
Na reunião, Sesai também comprometeu-se a apresentar plano emergencial para o
atendimento às 13 etnias contempladas na decisão judicial (foto: Sesai)
 O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), comprometeu-se com o Ministério Público Federal (MPF) e com os indígenas do oeste do Pará a buscar aumento de verbas para garantir que a ampliação do atendimento à saúde de mais 13 povos indígenas da região se dê de forma satisfatória e acompanhada do aporte de recursos humanos e orçamentários indispensáveis.
O compromisso foi assumido nesta segunda-feira, 19 de setembro, em reunião em Santarém entre instituições públicas e organizações indígenas.

Dentro de um mês, assim que o cadastramento dos novos usuários indígenas estiver concluído, a Sesai formará comissão com gestores públicos da saúde indígena e lideranças indígenas locais que irá a Brasília (DF) negociar a ampliação dos recursos em reuniões nos ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Saúde e da Justiça, e com o senador Eduardo Braga, relator do orçamento da União para 2017.

O compromisso da Sesai, assumido pelo secretário Rodrigo Rodrigues, atende decisão judicial publicada em janeiro deste ano que obrigou a União a prestar serviços de saúde a povos indígenas do baixo Tapajós e Arapiuns.

O atendimento aos índios nunca foi prestado, sob as alegações de que as terras desses povos ainda não estão demarcadas ou porque há índios que não moram nas aldeias, mas o MPF defendeu e a Justiça acatou a tese de que esses critérios são inconstitucionais e violam frontalmente a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A Sesai também se comprometeu a apresentar até esta sexta-feira, 23 de setembro, diagnóstico do aumento das demandas geradas pela inclusão dos novos usuários (orçamento, aditamento de contratos de transporte, alimentação, contratação de funcionários etc) e plano emergencial de atendimento à saúde das 13 etnias contempladas com a decisão judicial, população estimada em mais de 5 mil pessoas.

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

TSE aprova envio de Forças Federais para 70 municípios do Pará

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, na sessão administrativa desta terça-feira (20), o envio de Forças Federais para municípios do Pará. Os pedidos de envio de tropas federais para essas localidades foram feitos ao TSE pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará.

TSE 
O pedido de requisição de Força Federal para garantir a segurança e a ordem nas eleições de outubro foram analisados pela ministra Luciana Lóssio. Ela autorizou o envio das tropas para 70 municípios do Pará onde votam mais de 2 milhões de eleitores distribuídos em 6668 seções.

Relatório
Em seguida, a ministra sugeriu que os juízes eleitorais responsáveis pela requisição do apoio das tropas federais enviem relatório ao TSE “para que seja possível auferir a real necessidade e a efetiva serventia deste serviço que custa muito caro para a Justiça Eleitoral”.

A sugestão foi aceita por todos os ministros. “Acho a sugestão da ministra Luciana Lóssio extremamente importante porque nós não vamos nos limitar simplesmente a fazer a requisição”, salientou o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes.

Requisição
O apoio das Forças Armadas para garantir a lei e a ordem durante as eleições está previsto no artigo 23, XIV, do Código Eleitoral: “Compete, privativamente, ao Tribunal Superior requisitar a força federal necessária ao cumprimento da lei, de suas próprias decisões, ou das decisões que os Tribunais Regionais que o solicitarem, e para garantir a votação e a apuração”.

A Resolução TSE nº 21.843/2004 regulamenta a requisição da Força Federal para apoio nas eleições. De acordo com a norma, os Tribunais Regionais Eleitorais deverão encaminhar ao TSE as relações das localidades onde se faz necessária a presença de tropas federais. Esses pedidos, além de conterem a justificativa, deverão ser apresentados separadamente para cada zona eleitoral, com indicação do endereço e do nome do juiz eleitoral a quem o efetivo da Força Federal deverá se apresentar.

Fonte: Ascom TRE

Leitor lembra que exploração mineral é finita

Foto do perfil de Gilson GomesA exploração mineral é finita, mas parece que nem o poder público enxerga isso e muito menos o empresariado local. 

Uma cidade que vive dessa atividade a tantos anos e até hoje não conseguiu enveredar por outros caminhos esta fadada ao fracasso. 

Quando as minas se exaurirem não adianta chorar, espernear e reclamar nada vai trazer o que foi extraído de volta. 

O poder público e o empresariado local tem que investir para diversificar a economia ou essa cidade irá desaparecer em breve.

Gilson Gomes
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Comentário do blog: Caro leitor Gilson, obrigado por interagir com o blog o nos dar honra de nos visitar. Você tem plena razão no seu comentário, pois embora Itaituba deva muito, mas, muito do que é ao ouro, com todos os seus problemas e mazelas, só se para para discutir alguma coisa atinente a esse assunto, quando paira alguma tipo de ameaça à essa atividade.

Sabe-se que ainda há muito ouro, e que o município, de fato, ainda é muito dependente desse metal precioso, mas também se sabe que se trata de um bem finito, como já tem sido dito, inclusive pelo competente geólogo Sérgio Aquino, grande conhecedor dessa matéria.

Por aqui as coisas acontecem porque acontecem, como já disse outras vezes. Ou seja, acontecem, porque tem que acontecer, não por decisões pensada, ou por algum tipo de planejamento.

A necessidade de se discutir alternativas para o ouro é inadiável e já deveria estar sendo feita há muito tempo.

Continue interagindo.

Jota Parente

terça-feira, setembro 20, 2016

Vereador Nicodemos Aguiar faz homenagem a alguns professores

O vereador Nicodemos Aguiar prestou homenagem a alguns professores na sessão de hoje.

A professora Ivaldete Sarmento (foto) foi uma das homenageadas.

Peninha pede fiscalização do Ministério do Trabalho na Itacimpasa

Em sua fala de hoje, o vereador Peninha falou sobre a ida de quatro vereadores da comissão formada por quatro vereadores para verificarem a situação do atraso de salários dos servidores.

Ele, o vereador Iamax Prado, o vereador Nicodemos Aguiar e a vereadora Maria Pretinha foram até a empresa, mas não conseguiram passar da guarita.

A direção da empresa informou que estava em reunião e que marcaria uma data para receber os edis.

Por conta

TV Tapajoara homenageada

Na sessão de hoje da Câmara, por iniciativa por iniciativa do vereador Manoel Diniz, a TV Tapajoara recebeu moção honrosa pela passagem dos seus 28 anos de atividade.

O diretor Ivan Araůjo representou a emissora na ocasião.

Diniz destacou o protagonismo da Tapajoara na comunicação em Itaituba.

Conversa franca na Alternativa

Hoje, de três às cinco da tarde, na Alternativa FM, os três candidatos a prefeito de Itaituba estarão no estúdio respondendo às perguntas dos jornalistas Jota Parente, Antônio Santana e Márcio Vieira.

Será uma rodada de conversa de franca, na qual os candidatos responderão às perguntas dos entrevistadores e dos ouvintes.

Será uma boa oportunidade dos ouvintes conhecerem as propostas dos três candidatos.

As cinco melhores universidades do Pará

Divulgado ontem, 19, o RUF (Ranking Universitário Folha) 2015, criado pelo jornal Folha de S. Paulo há 5 anos, e que classifica as melhores universidades do país segundo 5 indicadores – pesquisa, ensino, mercado, inovação e internacionalização.

Nesta edição, 195 universidades foram avaliadas.

Com 97,46 pontos, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) ultrapassa a USP e ocupa o topo do ranking, seguido pela USP.

Confira as 5 melhores universidades do Pará, de acordo com o RUF 2015. Todas elas subiram em relação ao ranking de 2014.
1º – UFPA (Universidade Federal do Pará)
Sede: Belém
Nota no RUF: 77,17
Ranking nacional 2015: 27ª colocação
Ranking nacional 2014: 29ª
Melhor curso: Biologia, 16º lugar no ranking nacional.
Tipo: Pública
2º – Unama (Universidade da Amazônia)
Sede: Belém
Nota no RUF: 37,04
Ranking nacional 2015: 108ª colocação
Ranking nacional 2014: 139ª
Melhor curso: Serviço Social, 26º lugar no ranking nacional.
Tipo: Privada
3º – UFRA (Universidade Federal Rural da Amazonia)
Sede: Belém
Nota no RUF: 32,36
Ranking nacional 2015: 124ª colocação
Ranking nacional 2014: 145ª
Melhor curso: Medicina Veterinária, 43º lugar no ranking nacional.
Tipo: Pública
4º – Uepa (Universidade do Estado do Pará)
Sede: Belém
Nota no RUF: 31,75
Ranking nacional 2015: 125ª posição
Ranking nacional 2014: 163ª
Melhor curso: Biomedicina, 19º lugar no ranking nacional
Tipo: Pública
5º – Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará)
Sede: Santarém
Nota no RUF: 30,0
Ranking nacional 2015: 134ª colocação
Ranking nacional 2014: 167ª
Melhor curso: Agronomia, 48º lugar no ranking nacional
Tipo: Pública

Fonte: blog do Jeso

Major da PM é morto após troca de tiros

Um major da PM foi morto após troca de tiros, por volta das 3h desta terça-feira (20), com três bandidos no município de Santa Isabel.
O major Alisson Ferreira Cunha não resistiu e faleceu próximo a sua residência.
Um dos bandidos também morreu na ação. Um outro foi baleado e internado no Hospital Metropolitano. O terceiro conseguiu fugir e levou a arma do policial militar. 

A polícia trabalha com duas hipóteses: uma de que o policial tenha reagido a um assalto, e outra que ele teria sido executado. (DOL)

Se o garimpo parar, a economia de Itaituba trava

Empresário Dirceu
Frederico - Foto: JParente
              A atividade minerária na região do Tapajós, de modo especial a exploração de ouro, vira e mexe, vive sobressaltos, a maioria provocada pela presença repressora do governo federal, ou por sua ausência. As duas coisas causam insegurança e prejuízo. Se de um lado a repressão assusta quem trabalha na informalidade, do outro lado, a ausência dos órgãos governamentais que poderiam regular essa atividade torna as coisas difíceis para quem deseja produzir. O empresário Dirceu Frederico Sobrinho, que atua nas duas pontas, como dono de garimpo e como comprador de ouro fala ao Jornal do Comércio a respeito das questões atinentes à garimpagem.
“O problema da nossa região é bem amplo, pois estamos diante de uma situação de mais dez mil processos que não caminham, não andam. Ou seja, dez mil processos de requerimentos de lavra garimpeira no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Nós estamos conversando com o governo para que faça uma Força Tarefa para regularizar a atividade na nossa região, porque há dificuldades muito grandes nessa legalização.
Não é que o governo quer acabar; é que se o garimpo não se formalizar, o governo vai cumprir a lei. Nós precisamos que haja um consenso para o  governo legalizar a atividade, porque se não, nós estamos sujeitos ao governo fazer uma grande operação e trancar a atividade no nosso município. Lembrando que a exploração de ouro na nossa região vem desde 1953, sendo responsável por grande parte da economia de quatro municípios daqui da região do Tapajós.
No que diz respeito ao DNPM, é preciso que o escritório do órgão em Itaituba funcione efetivamente, principalmente para atender a classe garimpeira. No que tange ao licenciamento ambiental, nós achamos que tivemos um grande avanço quando conseguimos trazer para o município em 2013, que foi a competência para conceder licença ambiental em até 500 hectares. Entretanto, essas licenças acabam não sendo concedidas por causa do excesso de burocracia das secretarias de Meio Ambiente, do Estado e do Município.
O município exige documento de motor velho que ninguém tem, e Cadastro Ambiental Rural (CAR). Quem é quem tem CAR de área de garimpo, se você não tem título, nem área requerida? Exige-se outorga de água; cobra-se documento de posse da terra; quem que tem isso na região? Isso tudo é um grande equívoco. Fico estarrecido de ver que a gestão municipal atual, em vez de criar mecanismos para simplificar, criou dificuldades. Outra coisa que chama a atenção é que de acordo com a resolução do CONAMA, a licença ambiental é para valer de três a cinco anos, mas, o município concede com validade de apenas um ano, e ainda tem que renovar 120 dias antes de vencer”, afirmou Dirceu.
70% - Segundo estimativas do empresário, 70% da economia de Itaituba ainda giram por conta da força da exploração de ouro. Ele diz que não enxerga nenhum movimento, tanto do governo municipal, quanto do estadual, no sentido de valorizar esse pilar da economia deste município e de outros desta região. E não dá para entender, disse, ele, porque não há uma grande campanha de legalização da atividade garimpeira, assim como uma grande campanha de conscientização, tanto ambiental, quanto da necessidade de o garimpeiro vender o ouro somente com nota e de comprar com nota tudo que precisa para tocar o garimpo.
“Se a gente fizer o que tem que ser feito, nós vamos colocar este município no setor de produção mineral. Se hoje nós olharmos pelos dados de arrecadação, Itaituba não é considerado um município de produção mineral expressiva. Se prestarmos atenção para o que acontece com a compra de ouro, ficaremos a nos perguntar como é que uma prefeitura permite ao longo de tantos anos, haver tantas compras de ouro que funcionam somente com alvará de funcionamento. Podem se passar dez anos, e essas empresas não tiram uma só nota fiscal. Funcionam na clandestinidade”, disse Dirceu.
Indagado pela reportagem do Jornal do Comércio, se no momento em que a prefeitura concede um alvará de funcionamento para uma compra de ouro funcionar sem cumprir o restante das exigências legais, estaria ela dando ares de legalidade para uma atividade ilegal, que é usada, dentre outras coisas, para lavar de dinheiro, Dirceu respondeu:
“Absolutamente certo. Que não fique nenhuma dúvida sobre isso, pois eu vou colocar exatamente o que acontece. O ouro, ativo financeiro, tem sua compra autorizada por instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central, que são das Distribuidoras de Valores e Títulos Mobiliários (DTVM). Essas instituições são obrigadas a emitir nota fiscal na hora da compra do ouro, recolhendo o IOF e o CEFEM. 78% do IOF vem para o município e o CEFEM também vem. Quando uma compra de ouro dessas, ao receber um alvará, supostamente, ela deveria estar legal, mas, se não extrai nota fiscal e não recolhe nenhum tipo de tributo sobre o seu comércio, ela está legalizada para que, para lavar dinheiro? É isso que denigre a nossa imagem. O governo não legaliza a atividade garimpeira e ainda tem o problema dos atravessadores”, afirmou o empresário.
Nova reserva – “O vulcão mais antigo do planeta Terra está aqui, e todos nós sabemos que as riquezas minerais vem através das erupções vulcânicas; ali no Jamaxim, onde ficam as flonas Itaituba I e II estão as bordas remanescentes desse vulcão, e lá tem muito ouro, tem tantalita, cassiterita, diamante, inclusive, com exploração legalizada. Hoje o Pará exporta diamante de forma legal, com certificação internacional. Isso está aqui no Tapajós, e agora querem criar uma reserva indígena em cima disso, sem olhar a geodiversidade.
Onde a natureza colocou minério, colocou e ponto final. Estão querendo criar mais uma área de impedimento, prejudicando não apenas esta região, mas o Pará e o Brasil. Isso também é um equívoco. Eu não sou, nem contra os índios, nem contra as reservas indígenas; ocorre que já há muitas reservas e precisamos também dar direito ao produtor mineral. E se nós aceitarmos passivamente, daremos um tiro no pé, pois este município não terá capacidade de se auto sustentar sem o ouro. Além disso, onde querem criar essa reserva é área onde se pretende construir hidrelétricas”, falou Dirceu.
No começo de julho, em uma reunião em Brasília com a participação de deputados federais do Pará, Dirceu lembra que foi tratada a questão da queima de equipamentos apreendidos pelo Ibama em ações de fiscalização, tanto do setor da garimpagem, quanto na atividade madeireira. Segundo ele, a presidente do Ibama, Suely Araújo, ficou de analisar a possibilidade de, em vez de queimar máquinas caras, como PCs, entregá-las para prefeituras, que poderiam ficar como fieis depositárias. Até agora não saiu nenhuma decisão.
Aliás, já houve até novas ações com a destruição de máquinas, após a citada reunião.
O trabalho da ANORO – “A Associação Nacional do Ouro completa trinta anos de existência, com participação ativa em todas as questões atinentes ao ouro. Eu fui conduzida à presidência, e agora fui reeleito para mais dois anos de mandato. O fato de eu vir do garimpo é uma mudança de paradigma dentro da própria ANORO; hoje tem alguém lá dentro falando a linguagem do garimpeiro; nós temos que cuidar é do garimpeiro, porque é ele quem produz o ouro que nós compramos. Ele precisa ser amparado e orientado.
Uma vez na ANORO, eu passei a defender a necessidade de sabermos quantos garimpeiros existem no Brasil, quanto eles produzem e onde eles trabalham, porque ninguém sabe isso. Hoje a nossa associação está fazendo isso, tendo lançado o Cadastro Nacional de Garimpeiros para demonstrar gratuitamente para o governo, o quantitativo de garimpeiros em atuação. Temos que trabalhar para combater a lavagem de dinheiro, e uma das providências é conhecer a cadeia produtiva. Onde existe uma DTVM, a ANORO faz esse levantamento. Vamos continuar fazendo nossa parte, em conjunto com o DNPM, para que possamos legalizar o garimpeiro para que ele possa trabalhar com tranquilidade” disse o empresário.

Por fim, Dirceu Frederico disse que a as pessoas de Itaituba e desta região devem ter em mente, que não se está falando de um problema isolado do garimpeiro ou das compras de ouro, mas, de um problema econômico que atinge todo mundo na região, pois se o garimpeiro parar de produzir, quem vende óleo vai parar de vender óleo, quem vende comida vai deixar de vender comida, quem voa para o garimpo vai deixar de voar e assim por diante. Então, deve haver atitude de toda a sociedade da região para convencer o governo a fazer um grande esforço para regularizar essa atividade. 

Matéria publicada na edição 219 do Jornal do Comércio, circulando

Eleição: menos barulho e mais preocupação com as contas

Quem esperava que a campanha eleitoral fosse esquentar nessa reta final está decepcionado, o cenário das ruas nem de longe lembra que restam pouco mais de duas semanas para o dia da eleição. Essa situação atípica foi causada pelas mudanças nas regras do jogo eleitoral, principalmente pela restrição de gastos imposto pela justiça aos candidatos.
Se para a população a campanha ficou menos agitada e barulhenta, nos corredores dos tribunais ela está sendo agitadíssima.
De acordo com o próprio presidente do Tribunal Superior Eleitoral, essa eleição tende a ser a mais judicializada, ou seja, a procura pela justiça deve ser bem maior do que em eleições anteriores.
Aqui em Itaituba já vimos uma decisão significativa que foi a retirada do nome da ex-vereadora Suely Aguiar da disputa como vice na chapa do candidato Valmir Climaco. Mas o calcanhar de Aquiles dos candidatos, sem dúvida, está na prestação de contas dos candidatos; isso segundo especialistas em legislação eleitoral vai fazer muitos candidatos ganhar mais não levar.
A expectativa é que com as novas regras e também com a fiscalização mais rigorosa sobre os gastos dos candidatos, mais da metade dos eleitos terão problemas com a prestação de contas.     

          Jornalista Weliton Lima, comentário do telejornal Focalizando, de quinta-feira, 15/09/16   

segunda-feira, setembro 19, 2016

Nefrologista vai atender na Ansonic, amanhã, terça (20)

Tem candidato que vai se eleger nas urnas, mas, não tomará posse por causa da prestação de contas

Resultado de imagem para silhueta de políticosHoje de manhã eu conversei com um contabilista dono de um conceituado escritório de contabilidade que presta assessoria a políticos e a órgãos públicos.

O assunto da nossa prosa foi o rigor nas prestações de contas de campanha na atual eleição.

Que tem muita gente que vai obter votos para se eleger, mas, que não vai tomar posse por causa de não conseguir fechar sua conta de campanha, todos já sabemos que esse risco existe. A novidade para mim foi o amigo me informar que o número desses candidatos, na prática, é muito maior do que se previa.

O que tem de candidato a vereador completamente perdido por conta disso não é brincadeira.

Tem gente que até agora não cumpriu nada do que a lei exige, achando que vai dar um jeito no final da campanha, mas, não vai.

Os problemas tendem a se concentrar nos candidatos a vereador, porque os três candidatos majoritários de Itaituba tem comitês financeiros exclusivamente para cuidar de suas contas de campanha.

E tem mais um detalhe: os candidatos a vereador que não se elegerem, mas, que ficarem bem colocados, até mais ou menos a segunda suplência, vão procurar cabelo em ovo nas contas dos eleitos.


Esta é uma eleição atípica em relação às anteriores, por conta das mudanças provocadas pela Reforma Eleitoral. Portanto, a eleição não vai acabar na noite de domingo, 2 de outubro. Ela vai continuar por mais uns bons dias, até que a Justiça Eleitoral bata o martelo a respeito dos 15 nomes que comporão a próxima Câmara Municipal, os quais estiverem com suas contas aprovadas.

sábado, setembro 17, 2016

Zum vai implantar internet com tecnologia 4G na região

            A empresa Zum Provedor agora é Zum Telecom, a qual acaba de ganhar uma licitação promovida pela Anatel para explorar a tecnologia 4G em quinze municípios da região Oeste do Pará. Trata-se de um desafio bastante grande que a ousadia do empresário Edson Menezes decidiu enfrentar, o que representará um i9mcremento considerável no crescimento da empresa. Edson conversou com a reportagem do Jornal do Comércio a respeito do assunto.
            “Primeiramente, a Zum está mudando sua cara, tirando um Z e passando a atender pelo nome de Zum Telecom em vez de Zum Provedor. Além disso, estamos fazendo novos investimentos. Participamos desse leilão no início deste ano, no qual fomos contemplados para atender quinze municípios do Oeste do Pará, e também comunidades desses municípios. Até o ano que vem nós estaremos implantando essa nova tecnologia em nossa rede, que é o 4G. Até agora, somente as operadoras Vivo, Oi, Tim e Claro estavam operando essa tecnologia, que foi aberta aos provedores para atendimento aos municípios médios e pequenos”, disse Edson.
            Perguntado sobre se esse novo serviço vai ser mais abrangente do que apenas o fornecimento de sinal de Internet, Edson disse que de início será somente Internet banda larga. Talvez no futuro possa ser expandido também para a telefonia.
            Os municípios que serão atendidos são: Itaituba, Santarém, Aveiro, Rurópolis, Trairão, Belterra, Mojuí dos Campos, Alenquer, Monte Alegre, Oriximiná, Uruará, Brasil Novo, Altamira, Novo Progresso e Medicilândia. Todos esses municípios terão acesso à tecnologia 4G no serviço de Internet.
            “Certamente vai haver um grande salto de qualidade, mesmo levando-se em conta que hoje nós já trabalhamos com fibra ótica. Mas, com a 4G, além da qualidade, vamos melhorar muito a questão da mobilidade do sinal. Isso vai implicar em investimentos elevados, incluindo os custos do leilão que já foram bem altos para o nosso porte. Agora é começar a implantar a parte física do 4G. Também vamos investir em material humano, tendo que contratar mais funcionários. Atualmente temos mais de setenta colaboradores, somando-se o pessoal daqui de Itaituba, Santarém e outros lugares”, afirmou o diretor proprietário da Zum Telecom.
            No momento a empresa já atende Itaituba, Aveiro, Trairão, Novo Progresso, Rurópolis, Uruará e Belterra, além de comunidades como Caracol, Santa Luzia, Moraes de Almeida, Brasília Legal, Fordlândia, Curi, Cauassuepá e Campo Verde.
            A Zum Telecom tem uma cobertura de cerca de 70% da cidade de Itaituba com sua rede de fibra ótica. O projeto da empresa é chegar aos 100% até o final do corrente ano. Juntamente com isso, com a implantação da tecnologia 4G, a empresa trabalha no projeto de TV a cabo, que já vem sendo montado há mais ou menos dois anos.
            O primeiro grande desafio, disse Edson ao Jornal do Comércio, foi implantar a Zum em Santarém, empreendimento que já está consolidado, depois veio a TV a cabo que ele espera consolidar em mais ou menos dois meses, e agora tem essa empreitada da tecnologia da Internet 4G para ser implantada em quinze municípios.

            O empresário afirmou que está confiante no sucesso da expansão de sua empresa, porque existe demanda para crescimento nesse mercado, na região Oeste do Pará. Por essa razão ele não titubeou quando apareceu a oportunidade para crescer, pois embora se tratem de investimentos altos para o porte da Zum Telecom, ele tem convicção firme de que tudo isso é plenamente viável.


Matéria publicada na edição 219 do Jornal do Comércio, que circula desde ontem à noite

Câmara: pode até ser que mudem os nomes, mas, o vícios continuarão

Jota Parente (Editor Responsável) - Toda eleição é a mesma coisa: os vereadores com mandato não prometem mudar nada, porque isso eles já fizeram na eleição anterior, e os candidatos novos pregam que com eles vai mudar tudo. Dizem que vão moralizar o Poder Legislativo, que farão isso e aqui, juram que farão diferente, blá, blá, blá.
            Muitos candidatos até acreditam no que pregam com ardor, pois nem conhecem como funciona, de fato, a Câmara, nos seus mínimos detalhes, como se processa o fisiologismo que é o combustível que alimenta a carreira de muitos e muitos integrantes dos três níveis do Legislativo, aqui e alhures. Fisiologismo é a conduta ou prática de certos representantes e servidores públicos
que visa à satisfação de interesses ou vantagens pessoais ou partidários, em detrimento do bem comum.
            Nessa atual composição da Câmara Municipal, mesmo, temos fartos exemplos da prática de fisiologismo por parte de alguns dos atuais vereadores. Tem gente que até extrapolou o limite do que pode ser tolerável dentro do mundo da política, trocando de lado mais de uma vez. Uma hora era da situação, na semana seguinte foi para a posição e mais tarde, sem nenhum constrangimento voltou para a situação, pouco se lixando para o que pensam os seus eleitores, aqueles que votaram convencidos de que sua proposta era convincente.
            Esses dias eu conversei com um familiar de uma candidata da turma dos novatos, a qual se apresenta pela primeira vez, trazendo uma mensagem interessante para os eleitores. Tratam-se de pessoas esclarecidas, tanto a candidata quanto o familiar, que me disse que tal candidatura foi discutida em família, sendo perguntado se era isso mesmo que a então pré-candidata queria. Ela respondeu que sim.
            Meu interlocutor me disse que alguns familiares firmaram compromisso de apoiar a candidatura de um membro da família, fazendo-lhe a observação de que, no caso de eleita, não se esquecesse que se comprometera a tentar fazer diferente na Câmara. A ideia é fugir da prática de fisiologismo, o que não é lá muito fácil, porque ela está enraizada no mundo da política brasileira. Mas, quem sabe, pelo menos se essa candidata se eleger, ela possa tentar fazer diferente do que tem sido feito.
            Na Câmara Municipal de Itaituba a regra tem sido os vereadores eleitos usarem o partido apenas para chegarem ao Poder Legislativo, porque a legislação exige que haja uma filiação partidária. Isso é outro problema da nossa política. Depois de eleitos, os vereadores consideram-se donos do mandato, entendendo que não devem nenhuma obrigação ao partido. Na verdade, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já decidiu mais de uma vez, que o mandato pertence ao partido ou à coligação e não ao candidato eleito. A medida estabeleceu a chamada fidelidade partidária para os cargos obtidos nas eleições proporcionais (deputados estaduais, federais e vereadores) e tem por objetivo impedir a troca de partidos políticos a qualquer hora, como acontecia anteriormente.
            Voltando ao caso da candidata, disse eu para a pessoa com a qual conversei, que se um vereador conseguir se portar com independência na Câmara Municipal, isso já pode ser considerado uma grande vitória, porque o caminho comum e ignorar solenemente as promessas feitas na campanha, pois quem se elege do lado do candidato majoritário fará de tudo para se dar bem, para conseguir o maior número de indicações para empregos temporários e, se possível, alguma indicação para  um cargo mais elevado da administração.
Enquanto isso, quem se elege pela oposição, se não for fisiologista da pior espécie, vai fazer oposição, ou se for fisiologista, vai tratar de pular de galho para se dar bem. Por isso, como diz o título deste editorial, pode até haver uma grande renovação na Câmara, mas, podem ter certeza que serão trocados os nomes dos senhores edis, mas, continuarão os mesmos os vícios de um sistema político viciado, que alimenta a dependência do Poder Legislativo em relação ao Executivo, e que muitas vezes facilitam a malversação de verbas públicas e a pratica de corrupção. Essa estória de que os poderes são independentes, mas, harmônicos, com relação a Legislativo e Executivo é conversa para boi dormir.

Artigo publicado na edição 219 do Jornal do Comércio, que circula desde ontem à noite

Será que cadeia recupera alguém?

           Marilene Parente (Bacharel em Direito) - Vi e ouvi com atenção, a entrevista do delegado Cleber Pas-coal, a respeito do caso do rapaz que, segundo sua confissão espontânea, matou friamente o próprio pai.
            Mesmo com todos os seus anos de vivência na função de delegado de polícia, ele ficou impressionado com a frieza com que o jovem confessou aquilo que a hipocrisia legal nos obrigada a tratar como infração, e não como crime, porque se trata de alguém que tem dezessete anos de idade sendo, portanto, menor de idade.
            Agora, ele será encaminhado para uma instituição adequada para cumprir medidas sócio educativas, aventando-se a hipótese de que ele possa ser ressocializado para voltar ao convívio no seio da sociedade. Mas, infelizmente, não é bem assim, porque de adequadas essas instituições não tem muita coisa.
            Pela legislação brasileira, menor de idade pode votar para eleger prefeito, governador e presidente, mas, não comete crime, apenas, infração. Isso tem sido motivo de muita discussão, até em nível de Congresso Nacional, onde tem sido muito discutida a diminuição da maioridade penal. Essa matéria desperta muito ardor das duas partes, a que defende sua aprovação, e a que defende a manutenção do que é aplicado atualmente.
            Como cidadã e como bacharel em Direito, não alimento nenhuma ilusão sobre alguma eficácia do sistema prisional brasileiro, que está muito mais para uma grande indústria de produção em série de novos criminosos, do que para centros de recuperação de quem comete crime. Esse sistema está completamente falido e nenhuma mudança não vai dar resultados esperados em curto prazo. Somente com um projeto sério, que ataque todos os lados do problema será possível alcançar sucesso. E isso tem que passar necessariamente pela Educação, que não funciona bem, nem mesmo nas instituições que trabalham na recuperação de menores.
            Considerada fundamental para o sucesso do sistema socioeducativo, a Educação oferecida nos centros de internação de jovens infratores no Brasil está longe de atender ao desafio. Um terço das salas de aula das unidades não tem equipamentos, iluminação e suporte de biblioteca adequados, aponta relatório inédito do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Em 40% dos estabelecimentos, faltam espaços para a profissionalização.
            Se levado em consideração o padrão estabelecido pelo Plano Nacional de Educação (PNE), só 4,7% dos colégios em unidades de internação têm infraestrutura adequada, conforme levantamento da organização Todos Pela Educação. Quase 90% das escolas não têm laboratório de ciências, 59,2% funcionam sem quadra de esportes e 51,1% não oferecem biblioteca, para citar os três itens mais ausentes. Aí fica complicado acreditar em resultados positivos do sistema.

            O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou ano passado, que a redução da maioridade penal, debatida no Congresso Nacional, não deve diminuir a violência no país. Eu penso da mesma forma, pois se cadeia recuperasse mesmo criminosos, o Brasil seria um exemplo para o mundo, posto que tem a quarta maior população carcerária do mundo.  Não é sem razão que se fala que as prisões e os centros de recuperação para menores são verdadeiras escolas do crime, pois muitos que entram lá por terem cometido crimes mais leves, na maioria das vezes saem piores do que entraram, uma vez que esses locais são autênticos depósitos de presos. Por isso, não adianta a gente querer somente que se prenda sem parar, se não for iniciado um processo de mudança radical do nosso sistema prisional.

Artigo publicado na edição 219 do Jornal do Comércio, que circula desde ontem à noite

Nota do IDEB, Ensino Fundamental Menor, melhorou

Por Márcio Vieira - O município de Itaituba alcançou ótimos resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação – IDEB. Referente ao Ensino Fundamental menor, a Escola Coronel Fontoura alcançou a nota mais expressiva, superando a meta prevista para o ano de 2017, no ensino fundamental maior, o destaque foi a Escola Marechal Rondon.
O Ministério da Educação promove a cada dois anos a prova Brasil, uma ferramenta criada pelo governo federal a fim de avaliar a aprendizagem dos alunos de escolas públicas de todo o país. A prova é direcionada aos estudantes dos anos finais do ensino fundamental I - que corresponde ao 5º ano, e do fundamental maior- que corresponde a 9ª série.
Os índices alcançados por algumas instituições da rede municipal são considerados satisfatórios. A escola com maior pontuação do Ensino Fundamental menor foi Coronel Fontoura, com 5.4 pontos. Em segundo a Escola a Mão Cooperadora, do bairro Jardim Aeroporto, com 5.3 pontos. Em terceiro lugar a Escola Duque de Caxias, do bairro Boa Esperança, com 4.9 pontos.
Os índices obtidos pela Escola Coronel Fontoura, são avaliados pela direção da escola, como o resultado de um trabalho de envolvimento dos professores, pais e direção, que traçam um planejamento das atividades a serem desenvolvidas no decorrer do ano letivo.
“A escola trabalha com projetos, realizamos dois simulados, no primeiro e segundo semestre, para que os alunos possam vivenciar esse momento de avaliação. Existe todo um trabalho do primeiro até ao quinto ano, visando essas avaliações”, afirma Elaine Araújo – secretária da escola.
Além do fundamental menor, o INEP também divulgou os resultados referentes ao ensino Fundamental maior, ou seja, o nono ano. A Escola Marechal Rondon, ficou em primeiro lugar, com 5.4 pontos, seguido pela Escola a Mão Cooperadora, do bairro Bela Vista, com 4.6 pontos. Em terceiro, um empate entre as Escolas Maria Aparecida e Professor Juvêncio Correa, com 4,2 pontos cada.
A diretora da Escola Marechal Rondon, Professora Eva Nogueira, enfatiza que a escola vem buscando cada vez mais um trabalho centralizado na melhoria do ensino e da aprendizagem, colhendo frutos desse empenho.
“Alcançamos uma nota acima do que estava proposto para a escola, ficamos felizes por ser o resultado de um trabalho; estamos seguindo essas metas, e isso é muito bom porque mostra que estamos no caminho certo e fazendo cumprir aquilo que temos como missão, que é contribuir para uma educação de qualidade”, enfatiza Eva.
            O desempenho do município, no ensino Fundamental menor, que compreende o quinto ano, alcançou nota média de 4,3 pontos em 2015. Em 2013 alcançou 3.8 pontos. Dessa forma, foi superada a meta projeta para este ano, que era de 4,0 pontos.
Já no Fundamental maior, que contempla alunos do nono ano, a nota média foi de 3.6 pontos este ano, sendo que em 2013, o município atingiu 3,5 pontos, mas a meta projetada que era de 4.4 pontos para 2015, não foi alcançada.
Nos anos de 2013 e 2014 em que foram aplicadas as provas, a SEMED realizou um trabalho de acompanhamento das ações feitas pelas escolas visando à avaliação, definido inclusive nas reuniões pedagógicas.
“O município tem muito a comemorar em relação aos anos inicias, onde tivemos um salto, em relação a 2013; estamos comemorando e convidando toda a comunidade a prestar esse reconhecimento às escolas pelo desempenho”, destaca Ilza Costa, Diretora de Ensino da SEMED.
A Secretaria Municipal de Educação pretende realizar esta semana, uma programação envolvendo as escolas que tiveram bom desempenho do IDEB. A diretora Administrativa, Ilza Costa, argumenta que os resultados são frutos da parceria entre os envolvidos no sistema educacional da rede pública.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep em 2007, reunindo dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep.

Matéria publicada na edição 219 do Jornal do Comércio, que circula desde ontem à noite

O papel da contabilidade nas empresas

           Zadoque Freitas - No atual cenário mercadológico, as organizações necessitam de maiores cuidados, no que se refere, ao processo de crescimento estrutural e com dimensões patrimoniais bem mais definidos. Não adianta a empresa pensar em apenas legalizar-se, com a possibilidade de servir as exigências do fisco. Precisa trabalhar para fazer investimentos de aplicação patrimonial capaz de garantir a manutenção das atividades operacionais do negócio.
            A contabilidade é uma ciência que desenvolve técnicas capazes de fornecer informações relevantes para o processo decisório dos interessados em investir na empresa. Diante disso, as informações contábeis têm caráter de gestão responsável, pois está intimamente ligado ao objeto principal da organização, o patrimônio.
            Nenhuma empresa está isenta de contabilidade, com isso, aprendemos que desde o nascimento da empresa até o falecimento, a contabilidade está presente. A função contábil se resume na obrigação de fornecer dados sobre a entidade econômico-administrativa, a fim de que o gestor dos negócios tome a melhor decisão.
            A contabilidade tem como definir e planejar situações futuras para o empreendimento, a partir dos demonstrativos contábeis, que representam a fotografia do sistema organizacional.
            O universo contábil tem ganhado cada vez mais espaço, haja vista grandes números de empreendimentos estarem se lançando no mercado, neste aspecto é importante, a inter-relação de contador e gestor. A visão sistêmica dos processos contábeis desvenda o profissional da contabilidade como corresponsável pelas informações de natureza qualiquantitativa, viabilizando assim, horizontes geradores de conhecimentos e a realização de novas ideologias de grande valor para a empresa.
            O Contador tem uma grande representatividade na função do crescimento e desenvolvimento empresarial, tem um papel bem definido, características indiscutíveis, a fim de formalizar um trabalho com zelo, responsabilidade, ética e dinamismo, buscando salvaguardar os fatos geradores precisos para a informação contábil.
            Ser profissional contábil no mundo hodierno significa estar preparado para enfrentar o mercado, buscando a educação continuada com o objetivo de alcançar um diferencial competitivo. O mundo moderno não admite mais profissional “guarda livros” exige-se sempre maior esforço destes, para os trabalhos de assessorias e consultorias dentro das empresas.
            Os recursos tecnológicos têm ajudado a contabilidade nesse fabuloso sistema globalizado, a busca por novas tendências de mercado tem aumentado, o campo de aplicação apresenta-se em maior diversificação. 

Artigo publicado na edição 219 do Jornal do Comércio, que circula desde ontem à noite