O
prefeito Valmir Clímaco conversou com a reportagem do blog e da TV Tapajoara,
no final da tarde de hoje, a respeito do andamento do projeto de tornar
municipal o trecho urbano da Rodovia Transamazônica na cidade de Itaituba.
Instado
sobre os motivos que o levaram a tomar essa iniciativa ele respondeu que sendo
federal, como é, Valmir disse que só quem pode fazer alguma coisa nela é o
DNIT.
Esse
órgão do Ministério dos Transportes não tem feito quase nada nas rodovias que
cortam cidades brasileiras, disse ele.
A
intenção do prefeito é urbanizar até o km 9 ou km 10, conseguindo recursos
através de projetos apresentados ao Ministério das Cidades e ao Ministério da
Integração Nacional, ou, quando houver dinheiro em caixa, com recursos próprios
do município.
Valmir
destacou que até agora, sem nenhum controle da prefeitura, que não tem poder
para fiscalizar, muitas obras que já estão prontas e outras quase prontas,
avançam na área da rodovia, o que não mais acontecerá a partir do momento em
que houver a municipalização do perímetro.
O
Ministério dos Transportes, disse o prefeito, foi provocado pelo município,
tendo analisado o pleito e respondido positivamente, sinalizando que a
municipalização será oficializada.
O
próximo passo será enviar uma documentação complementar para divulgação do ato
de municipalização no Diário Oficial da União, o que Valmir acredita que
acontecerá em curto prazo.
Dentre
outros ganhos que o município terá, pode citar-se a competência para fiscalizar
o trânsito na rodovia, nesse trecho a ser municipalizado, o que permitirá que
COMTRI e Detran possam atuar nessa via, pois com o convênio entre os governos
municipal e estadual, os dois órgãos podem atuar em todas as competências de
ambos.
Há
anos, à prefeitura cabia apenas o ônus de trecho, porque tem sido forçada pelas
circunstâncias a fazer reparos na pavimentação asfáltica até o km 7, pois se
trata de uma via de grande movimento.
Questionado
pela reportagem do blog se já existe algum projeto para urbanizar o trecho em
questão, o gestor disse que a intenção é urbanizar até, pelo menos o km 9,
porque num futuro próximo ele quer evitar que carros grandes, como carretas e
caminhões grandes desembarquem no atual porto da balsa, para evitar que
circulem desnecessariamente por dentro da cidade.
A
ideia é deslocar a chegada da balsa com esse tipo de veículo para um novo porto
entre a AABB e a torre de energia do linhão de Tucuruí.
O
caminho a ser seguido pelos veículos pesados, após descerem da balsa será uma
estrada que ele pretende fazer para chegar até o km 9, estrada essa asfaltada,
que aliviará o tráfego nas ruas da cidade de Itaituba.
Só
para lembrar, muitos desses veículos não precisam passar pelo centro da cidade,
como ocorre hoje, por exemplo, com as carretas que levam soja para a empresa
Caramuru, que fica do km 28.
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