Para Villa, o sucesso de Anitta e a imagem que ela tem como "representante do Brasil para o mundo" seriam um fato negativo. Ele também define a cantora como uma "figura caricata". "Foi até chamada para cantar o hino nacional no último Grande Prêmio de Fórmula 1, em Interlagos. Seguindo este caminho, logo teremos como intérpretes Ludmilla ou Pabllo Vittar", ironiza o historiador, referindo-se a outros dois cantores que tornaram-se famosos recentemente.
O colunista do Globo critica, ainda, a presença de Anitta como a principal atração do Réveillon do Rio de Janeiro, na praia de Copacabana. A frase "vocês acharam que eu não ia rebolar a minha bunda hoje?", dita por ela durante o tradicional show da virada de ano, foi classificada por Marco Antônio Villa, utilizado a ironia, como "de rara profundidade filosófica".
No texto publicado nesta terça (9), o historiador fala ainda sobre o hit Vai Malandra, recém-lançado por Anitta. Para ele, o vídeo desqualifica as mulheres e traz uma idealização da favela que não existe na realidade. Por fim, Villa atribui à ignorância o sucesso da funkeira: "A decadência cultural do país é inquestionável. A ignorância se transformou em política oficial. Quanto mais medíocre, melhor". (Revista Encontro)
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