Tanto Janot quanto Bottini confirmaram terem estado
juntos no bar, mas sustentarma que o encontro foi casual. Em nota, o
procurador-geral da República disse ser cliente do estabelecimento:
"Acerca da nota publicada pelo site O Antagonista, a Procuradoria-Geral da
República esclarece que o procurador-geral da República frequenta o local rotineiramente.
Não foi tratado qualquer assunto de natureza profissional, apenas amenidades
que a boa educação e cordialidade prezam entre duas pessoas que se conhecem por
atuarem na área jurídica”.
Ao GLOBO, Pierpaolo Bottini afirmou que o encontrou
foi "casual" em um local público em Brasília, mas não quis informar o
endereço do bar. Segundo ele, os dois não conversaram sobre "temas
jurídicos". O advogado afirmou que o encontro não foi "marcado"
nem "agendado" e que não falaria mais sobre o assunto, já que havia
emitido nota ao site Antagonista com o mesmo teor.
- Foi um encontro casual, não conversamos sobre
temas jurídicos. Então não vou mais fazer declarações - disse ao GLOBO.
Já havia sido considerada incomum a demora para que
a Polícia Federal cumprisse a ordem de prisão contra os executivos do grupo
J&F. Na avaliação de uma fonte no STF, a história estava
"nebulosa" porque, afinal, não é comum uma ordem de prisão da corte
levar tanto tempo para ser cumprida. A divulgação de notícias sobre o encontro
entre Janot e o advogado de Joesley Batista causou estranheza entre ministros
do STF. Na interpretação de fontes na corte, os dois estavam tratando das
condições para os dois delatores se entregarem.
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