quinta-feira, setembro 21, 2017

Crimes ambientais no oeste do Pará serão combatidos com droneA Polícia Federal (PF) em Santarém recebeu nesta quarta-feira (20/09) um reforço para o planejamento de operações e para o levantamento de dados sobre crimes ambientais e outras ilegalidades cometidas na região: um drone com capacidade para obtenção de imagens aéreas. O equipamento foi adquirido por meio de multas resultantes de transações penais propostas pelo Ministério Público Federal (MPF) em diversos processos que tramitam na Justiça Federal em Santarém.

O drone adquirido é um Phantom 4 Pro, que vai permitir uma significativa melhora na quantidade e qualidade das informações periciais, explica o chefe da unidade de perícia da PF em Santarém, Gustavo Caminoto Geiser. O trabalho de investigação vai ser auxiliado tanto na facilitação do levantamento de dados em campo, por meio dos sobrevoos do aparelho, quanto pela qualidade dos dados que as imagens permitem obter.

Pelas imagens que o drone é capaz de produzir será possível aos peritos da PF obter informações que antes não seriam registradas apenas com imagens de satélite. Por permitir uma leitura em três dimensões do conjunto de imagens que registra, o drone e um software de processamento – o Agisoft PhotoScandas - vão permitir a identificação, para dar um exemplo, da profundidade das cavas feitas em garimpos ilegais da região do Tapajós. O programa de informática próprio para o processamento dos dados levantados pelo drone permitirá a construção de mosaicos de fotos, o que resultará no mapeamento de grandes áreas.

Além de Santarém, a PF em Vilhena (RO) e Sinop (MT) terão prioridade para uso do equipamento. E, por ter uma tecnologia de ponta, o software associado ao drone adquirido pela PF em Santarém também será utilizado por unidades da PF em todo o país, além de Vilhena e Sinop. "É por meio de soluções criativas e de parcerias como essas que podemos construir estratégias efetivas de combate à degradação ambiental na região", comemora o procurador da República Camões Boaventura, um dos membros do MPF que propuseram as transações penais que patrocinaram a compra do drone.

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

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