segunda-feira, agosto 21, 2017

Criado o SINDILOJAS da mircro região de Itaituba

Adriana Lopes
Presidente aclamada
Blog do Jota Parente - O Sindicato dos Lojistas de Itaituba – SINDILOJAS depois meses de muito trabalho, foi oficialmente criado na noite de hoje, numa assembleia geral que contou com a presença de 23 empresários, que são agora os fundadores da nova entidade.
O esboço do estatuto da nova entidade, com 21 páginas, foi lido pelo presidente da CDL, Patrick Sousa. As discussões sobre pontos onde houve algumas divergências não foram muitas, o que fez com que não demorasse tanto quanto se previa.
            Após a leitura, foi colocado em votação, e o estatuto foi aprovado por unanimidade. Seguiu-se, então, a eleição para a primeira diretoria do SINDILOJAS, com chapa única já pronta, embora tenha sido colocado para a assembleia a possibilidade de mudanças, desde que algum dos presentes pretendesse fazer parte. Mas, ninguém se manifestou.
O presidente da CLD, Patrick Sousa, tem sido uma das pessoas diretamente envolvidas nesse trabalho, que tem à frente Adriana Lopes, que até a noite desta segunda-feira (21) respondeu pela diretoria provisória. Ele falou sobre a importância desse momento.
O empresário Judson Lira, tem sido um dos baluartes, cobrindo a maioria das despesas feitas até agora, para ser ressarcido depois que o sindicato estiver efetivamente criado. Ele falou de sua satisfação pela evolução desse esforço coletivo.
Judson Lira
 Judson Lira - Nós conseguimos, hoje. 21 de agosto, criar o SINDILOJAS, que abrange a região geoeconômica de Itaituba, Jacareacanga, Rurópolis, Novo Progresso, Trairão e Aveiro. E é com muito prazer de nós estamos participando desse trabalho, que beneficiará o coletivo, onde as empresas associadas terão direitos e deveres iguais.
Blog do Jota Parente - Marcelo Cajado é outro empresário jovem que apoiou a criação desse sindicato de classe Ele disse como viu a fundação do Sindicato dos Lojistas?
Marcelo Cajado - Vejo como algo positivo, pois o que tem prevalecido até agora são decisões tomadas em Belém, sem consulta aos empresários locais, que é quem sabe da demanda e das necessidades locais. Só o fato de a gente decidir o que que é melhor para nós, já é bom, porque agora só quem tem a ganhar é a população, tanto comercialmente, quanto os funcionários. Os servidores do comércio tem o seu sindicato; agora, os patrões tem o seu sindicato, o que faz com que possa haver negociação em pé de igualdade. E com certeza, como a presidente já falou, nós não queremos tirar direito de ninguém; o que a gente quer é negociar de igual para igual; a gente não quer imposição, mas, negociação.
Blog do Jota Parente - Joelson Castro foi eleito para o cargo de diretor para assuntos sindicais, função espinhosa. Mas, ele disse que não vai estar sozinho...
Joelson Castro - Na realidade, eu entendi que não é algo que eu vá defender isoladamente. Vamos trabalhar em grupo, e uma vez que eu vou estar representando a entidade, eu vou ter que estar juntamente com os associados abraçando a causa; então, não é algo tão espinhoso assim, porque eu não vou falar isoladamente.
Quanto à criação do SINDILOJAS, isso deve equilibrar um pouco essa relação de patrão e empregado no que diz respeito à negociação salarial. Nós gostaríamos muito que houvesse essa harmonização entre as duas partes. e não o que acontece hoje, onde nós como empresários estamos mal vistos pela população, pelo empregado, achando inclusive que estão sendo ludibriados,  que estão perdendo algum direito.
A ideia aqui não é, de forma alguma, é deixar de pagar direito, pois como o nome já está dizendo, é direito; então, a ideia é harmonizar as coisas para que fique bem afinado, bem trabalhado para que inclusive o município cresça, pois hoje não está crescendo mais porque a pessoa tem medo de admitir novos funcionários.
Blog do Jota Parente - O presidente da CLD, Patrick Sousa, tem sido uma das pessoas diretamente envolvidas nesse trabalho, que tem à frente Adriana Lopes, que até na noite desta segunda-feira (21) respondeu pela diretoria provisória. Ele falou sobre a importância desse momento.
Patrick Sousa
Patrick Sousa - Nós estamos acompanhando esse processo desde o começo, porque estamos vendo a necessidade do empresário, que hoje está participando no SINDILOJAS. Eu sempre coloquei que a gente tem que se unir; as entidades têm que andar juntas, porque o benefício será do empresário; então, entidade que anda sozinha, não vai muito longe.
Hoje conseguimos fazer com que as três (CDL, ACEII e SINDILOJAS) caminhem com os mesmos passos e com o mesmo objetivo que é defender a classe empresarial, que promove a integração regional de um modo geral. Essa luta é de vários municípios da região, para fazer com que possamos falar a mesma língua em termos empresariais, em termos de desenvolvimento.
Blog do Jota Parente – Adriana Lopes, presidente da diretoria provisória, que conduziu esse trabalho árduo para fazer chegar até esse momento da assembleia geral, na qual o SINDILOJAS foi criado, tudo que tinha que ser feito em Itaituba, foi feito? A missão Itaituba está cumprida?
Adriana Lopes – Sim, essa parte foi concluída com êxito. Fizemos a reunião de assembleia geral, constituindo o sindicato; elegemos uma diretoria, e vamos agora dar o pontapé inicial na segunda etapa, enviando toda a documentação para Brasília.
Sendo aprovado, sendo reconhecido como SINDILOJAS, vamos poder dizer que o processo estará finalizado, e vamos chamar a imprensa novamente para dizer que o SINDILOJAS vai funcionar dia tal.
Pretendemos que até o final desse mês, dia 31, já possamos estar com tudo pronto para enviar para obtermos a sonhada Carta Sindical. Dentro de dois meses, aproximadamente, estando com a documentação completa, sem nenhum erro, esperamos ter a finalização em Brasília.
Os participantes da assembleia geral de fundação
Em todas as minhas falas tenho insistido que o SINDILOJAS vem para somar; vem para trazer o equilíbrio. O SINDILOJAS vem para lutar pelo coletivo, para termos a convenção regional, porque nós estamos à mercê de Belém, onde a realidade é a realidade de uma capital, que é diferente da realidade de onde nós estamos hoje, no interior do Pará.
Muitas obrigações que nós já estamos cumprindo, não deveríamos cumprir. Como exemplo, cito o ticket alimentação, que nós estamos cumprindo e que faz parte de uma realidade da capital. Lá, na capital, os funcionários tem ticket alimentação porque a situação é diferente; eles moram longe; eles não tem tempo para ir em casa e voltar; aqui, não; nossos colaboradores tem duas horas para o almoço; vão em casa e retornam para o trabalho. Então, é isso que nós queremos; lutar por uma realidade que seja equilibrada.
Ficou decidido que cada um dos 50 associados que fazem parte do recém-criado sindicato contribuirá com um valor de aproximadamente R$ 400,00 para cobrir as despesas de criação do mesmo, incluindo o ressarcimento do empresário Judson Lira.
Outra coisa que ficou definida é que o SINDILOJAS optará por fazer acordos coletivos, em vez de convenções coletivas. E qual é a diferença entre as duas coisas? Na convenção coletiva, todos os lojistas, associados ou não do SINDILOJAS, beneficiam-se do que for decidido; já quando se trata de acordo coletivo, os únicos amparados são os associados a esse sindicato.

É possível que essa decisão tenha o poder de convencer um considerável número de empresas cujos donos não se interessaram em participar desse movimento, até agora. Talvez, sentindo no bolso eles se convençam.  

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