O DIÁRIO
teve acesso ao boletim geral da PM, de número 133, publicado ontem (13), onde é
publicada a concessão da licença de 60 dias para cada um dos suspeitos. O
documento é assinado pelo diretor de pessoal da PM, coronel Paulo Eduardo
Mendes de Campos, que concedeu a licença mediante um relatório complementar de
ação psicossocial, feito no dia 19 de junho, e homologado pelo médico perito
isolado, 1º tenente Ivan Cesar de Castro Júnior, que, em Redenção, prestaria
serviços ainda como médico ginecologista, segundo uma pesquisa feita pela
reportagem.
O período de
licença do tratamento para os policiais militares começou a vigorar no dia 29
de maio, 5 dias após os assassinatos na fazenda Santa Lúcia. Foram
beneficiados, na ocasião, os seguintes policiais lotados em Redenção:
tenente-coronel Carlos Kened Gonçalves de Souza, 2º tenente Rômulo Neves de
Azevedo, 2º sargento Adivone Vitorino da Silva, terceiros sargentos Orlando
Cunha de Sousa e Ronaldo Silva Lima, cabos Weliton da Silva Lira, Ricardo
Moreira da Costa Dutra e Cristiano Fernando da Silva e os soldados Rodrigo
Matias de Sousa, Jonatas Pereira e Silva, Neuily Sousa da Silva.
PRISÕES
Os citados
foram detidos temporariamente. A Justiça do Pará expediu 13 mandados de prisões
temporárias contra policiais acusados de participarem da chacina. Os crimes
ocorreram após mandados de prisão, busca e apreensão na fazenda.
Na
época, o Governo do Estado alegou que houve confronto entre policiais e os
ocupantes da área. Os mandados de prisão foram expedidos na última sexta-feira
(7), pelo juiz de Redenção, Haroldo Silva da Fonseca, a pedido do Ministério
Público do Estado do Pará (MPPA). Os promotores de Justiça de Redenção, Alfredo
Martins de Amorim, José Alberto Dantas e Leonardo Lima Caldas, assinaram o
pedido de prisão temporária com base na delação de 2 policiais civis.
Segundo
a lei, a prisão é por 30 dias, pois trata-se de crime hediondo, podendo ser
prorrogada por igual período. Após esse prazo, os policiais podem ser liberados
ou ter pedido de prisão definitiva decretada.
Fonte: Diário do Pará
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