Jota
Parente -
Não se sabe o que foi que motivou a família Marinho, que não mete prego sem
estopa, a se virar contra a administração do presidente Michel Temer, o qual
ela tanto ajudou a colocar na cadeira de presidente.
Michelzinho deve
ter deixado de atender a algum pedido absurdo das Organizações Globo, cujo
único objetivo é se dar bem, seja qual for o governo.
As
tentativas da turma da Globo para derrubar o presidente, agora, são claras, e
ficaram mais escancaradas depois que o PMDB, o PSD, o PP e PR deram um chapéu
na turma global, fechando questão quanto à votação prevista para o dia 2 de
agosto, sobre a admissibilidade da denúncia contra Temer, para que se inicie um
possível processo de cassação contra ele.
Com questão
fechada, a maioria dos deputados não vai ter peito para ir contra a
determinação do partido, sob a ameaça de ter seus direitos legislativos
suspensos, podendo ficar no limbo político por muitos meses, fora da mídia, e
com sua uma campanha de reeleição muito comprometida.
Com essa
decisão, ficou complicado para a Globo conseguir a sonhada maioria de 342 votos
para autorizar o início do processo de cassação.
A Globo, que
apoiou claramente a ditadura militar, e que trabalha de forma escancarada
contra quem tenta produzir na região amazônica, nunca pensa no Brasil. Sua
ligação de subserviência aos norte-americanos é conhecida há muitos e muitos
anos.
Agora,
inventou uma enquete, informando que 94% dos que participam votam pela saída do
presidente, afirmando que muitos deputados estão esperando o resultado para
decidir como votarão.
Se assim
fosse, esses deputados seriam marionetes a serviço de interesses de terceiros,
sem desempenhar o seu mandado com decisões próprias, o que já seria uma vergonha
a mais neste país de tantos políticos sem vergonha.
O
Michelzinho não é a melhor coisa que este país já produziu como presidente da
República, mas, mesmo com muito sofrimento da população, a economia começa a
dar sinais de recuperação. Logo, uma troca de comando geral nesse momento não
seria bem-vinda, mesmo porque, o nome do homem que sentaria na cadeira de
presidente seria de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, que por ser do Rio,
talvez se renda aos caprichos da Globo.
Maia nunca
trabalhou na vida, fora do Parlamento. Imagina o que poderia se esperar do
nosso país, se a Globo conseguisse o seu objetivo!
É por essa e
por todas as outras questões a respeito do assunto, que tenho mantido minha
posição, como cidadão, em primeiro lugar, e como jornalista, no âmbito
profissional, contra qualquer tipo de mudança neste momento, porque trocar de
presidente não é como trocar de roupa, coisa que se faz a qualquer instante.
Já teremos
eleição em 2018, daqui a pouco mais de um ano. E o bom senso recomenda
prudência para que não se tomem decisões meramente apaixonadas, cujos
resultados serão absolutamente imprevisíveis.
Infelizmente,
somos país em que grande parte da população tem preguiça de pensar e de ler, onde
o que a grande imprensa diz se transforma em lei, sem questionamentos. Todavia,
espero que dessa vez os interessas da nação falem mais alto do que os
interesses da Globo, que costumam ser diferentes dos nossos. Que o digam as
ONGs poderosíssimas Greenpeace e WWF, com as quais a Globo mantém laços
fortíssimos, a custo não se sabe de quanto.
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