sábado, abril 08, 2017

Valmir confirma no programa O Assunto é Este, que não vai ter aumento para servidores, fala sobre asfalto, saúde e muito mais

Durante duas horas e quarenta e três minutos, o prefeito Valmir Climaco respondeu aos questionamentos feitos no decorrer do programa O Assunto é Este, na Alternativa FM, na manhã de hoje.

Valmir falou sobre os mais variados assuntos abordados.

Infraestrutura
O jornalista Weliton Lima perguntou se o prefeito acha que dará para cumprir o compromisso de campanha de fazer ao menos 20 km de asfalto por ano.

Ele respondeu que sim, e citou que mesmo sob o pesado inverno tem sido feito alguns trabalhos de pavimentação asfáltica, como é o caso da 5ª rua do bairro Bela Vista, que está em execução.

O serviço de drenagem que tem sido feito para minorar o sofrimento de quem, por anos seguidos, tem sido afligido com alagamento foi outro tema.

Valmir falou sobre o resultado positivo do trabalho feito logo no começo do governo, na Curva da Morte, que aumentou muito a vazão das águas pluviais que descem pelo Igarapé do Pai Velho, ou Oriundo, fazendo com que desçam muito mais rápido do que antes.

Sobre a Lago dos Patinhos, ele afirmou que se soubesse que o trabalho que está sendo feito, alcançaria a magnitude que alcançou, talvez nem tivesse coragem para começa-lo.

Há lugares da parte que já foi feita, disse ele, que foi preciso cavar oito metros para que os bueiros pudessem ser colocados no nível certo.

Estádio
Ivan Araújo perguntou ao prefeito sobre construção de um estádio, e Valmir respondeu fazendo um “mea-culpa”.

“Peço desculpas aos desportistas por ter acabado com o estádio Teófilo Furtado para dar lugar à obra do Hospital Regional do Tapajós. Ao mesmo tempo, sei que era preciso fazer isso, porque era ali que o governo queria fazer a obra. Mas vou me redimir. Estamos determinados a construir um estádio para umas quatro mil pessoas, no campo da Johil, por trás do ginásio, e mais para frente, quando as condições melhorarem, quem sabe a gente tenha condições de fazer um estádio para umas dez ou doze mil pessoas”, disse o prefeito.

UPA
O prefeito garantiu que está trabalhando para que a Unidade de Pronto Atendimento, cuja construção começou no seu primeiro governo, finalmente deverá começar a funcionar em breve.

Já foi alocada verba por alguns deputados federais, como Chapadinha e Joaquim Passarinho, para a compra de materiais.

Parte desse material já deverá ter sua aquisição licitada dentro de alguns dias.

Sem aumento
Não tem como dar aumento, garantiu o prefeito, que deixou muito claro, que este ano não haverá aumento para o funcionalismo público municipal, porque, segundo suas palavras, a prefeitura não terá de onde tirar dinheiro para conceder reajustes salariais.

Questionado sobre a possibilidade de greve, sobre da Educação, que já está em estado de greve, o prefeito que respeita o direito dos trabalhadores, mas, que vai se esforçar para evitar que, no caso de haver mesmo deflagração de paralização, que ela não seja muito longa, para não prejudicar os alunos.

Violência
Uma pesquisa feita pelo Jornal do Comércio, que circulará na edição da semana que vem, mostra que a maior preocupação da população de Itaituba, atualmente, é com a violência.

55% dos entrevistados disse ser esse o principal problema a ser enfrentado pelas autoridades.

O prefeito disse que isso o tem preocupado demais, embora não tenha muito que fazer.

Afirmou que não há muito que ele possa fazer, a não ser cobrar do governo do Estado, pois é dele a responsabilidade pela manutenção da segurança pública.

Medidas provisórias
Valmir falou sobre as audiências que teve em Brasília, há pouco mais de uma semana, com ministro do meio ambiente, relator da MP 758/16, que a que mais afeta Itaituba, dizendo que voltou de convencido de que está sendo possível evitar o pior, que é o engessamento completo da atividade garimpeira, que continua tendo um grande peso na economia de Itaituba e da região.

O prefeito elogio o trabalho que fizeram os vereadores de Itaituba, Wescley Tomaz e Davi Salomão, que o antecederam.

Eles mantiveram os primeiros contatos, agilizando as conversas.


Também ressaltou a importância de os parlamentares paraenses terem compreendido a gravidade do problema, unindo-se em torno dos interesses do Pará, esquecendo de siglas partidárias, o que tornou a bancada do Estado forte e capaz de mudar o rumo das coisas.

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