Foto ilustrativa (O Impacto) |
O caso do vereador José Belloni (PSDB) é um exemplo bem acabado dessa afirmação.
Ele apresentou um projeto de lei cheio de boas intenções, mas, eivado de equívocos.
O edil queria que veículos apreendidos pela fiscalização de trânsito, depois que ficasse definido que seus donos não iriam mais resgatá-los, pudessem ser utilizados por órgãos do município, ou por entidades beneficentes, em vez de ficar sendo consumidos pela ferrugem.
De fato, é um desperdício o que acontece por causa da infernal burocracia brasileira, que demora uma eternidade para tomar providências, como promover leilões, por exemplo.
O resultado foi que a Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final deu parecer contrário ao projeto de leito do vereador, que foi para apreciação em plenário.
Depois de lido o parecer do relator e a posição contrária da comissão, e após os comentários dos colegas, dentre os quais, um sugeriu que fosse transformado em Projeto de Resolução, José Belloni pediu que o mesmo fosse retirado de pauta.
Para fazer justiça, não é apenas esse vereador que não conta com uma assessoria que possa orientá-lo. A maioria da Câmara tem esse problema.
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