quinta-feira, abril 27, 2017

Construtora diz porque não terminou a obra da creche do Bom Jardim

A Construtora D’Almeida solicitou da Mesa Diretora da Câmara, espaço de 10 minutos para apresentar as razões pelas quais a construção da creche do bairro Bom Jardim não foi concluída.

O vereador Diego Mota cobrou explicações em uma sessão anterior, o que motivou um ofício da empresa, solicitando o tempo, que foi concedido hoje.

Elayne D’Almeida, representando a construtora, disse que o motivo do atraso da obra foi um trabalho adicional que precisou ser feito para nivelar o terreno, que no local da construção da creche era bastante acidentado, chegando a um desnível de quatro metros, que precisou ser aterrado, consumindo muito material e dinheiro.

Somente no aterro, disse Elayne, foram gastos R$ 295 mil que não estavam inclusos no projeto inicial.

O serviço foi feito com a promessa de que seria pago posteriormente.

O vereador Peninha questionou a representante da empresa, se não tinha sido feita uma visita no local, antes de acontecer a licitação, pois isso é obrigatório para que as empresas concorrentes conheçam todos os detalhes, incluindo em suas propostas, possíveis problemas com o terreno, como ocorreu nesse caso.

Elayne respondeu que a visita foi feita, e que foi assumido compromisso na gestão passada, de que seria conseguido um aditivo para compensar os investimentos com esse aterro.

Naquela oportunidade, o engenheiro Nilson Guerra, falecido, e o então secretário Manoel Neto, também engenheiro, fizeram uma avaliação do quanto será necessário de material e o montante de recurso que seria usado. Mas, apesar de Neto ter ido a Brasília para tentar levantar esse valor, até mesmo junto ao FNDE, o governo federal não liberou nada.

Desde julho do ano passado a Construtora D’Almeida não recebe um centavo dessa obra, disse a representante.

Elayne disse que seu pai é um homem de muitas virtudes, mas, que um dos defeitos dele é acreditar na palavra dos outros, pois, como cumpre a sua, crê que todo mundo deve fazer o mesmo.

Ou seja: o que ficou claro é que a obra está empacada, e que não vai andar tão cedo.

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