O prefeito Valmir
Climaco vive duas realidades bem distintas nesse início de governo. De um lado
a popularidade dele vai muito bem, mas de outro as finanças do governo estão
muito mal.
Esse lado ruim
começou com a retenção dos recursos do FPM, por conta do débito do município com
a previdência social. Até agora, todos os repasses desses recursos foram
retidos para pagar essa dívida e, para manter os compromissos em dia, o
prefeito está economizando tudo o que pode economizar, sem comprometer, é claro,
os serviços essenciais de saúde, educação e na limpeza publica que até aqui,
tem sido o motor que vem impulsionando a popularidade do prefeito.
A questão é que essa
equação de recursos bloqueados versus contas a pagar ficará cada vez mais
difícil de fechar, porque a pressão para o aumento das despesas será cada dia
maior, a começar pelos servidores públicos que já estão mobilizados na campanha
de luta pela reposição salarial.
Quando se olha o
caixa do município, fica difícil imaginar de onde virá o dinheiro para atender
as reivindicações dos trabalhadores, que mesmo sendo justa, e embora o prefeito
até aqui, tenha apelado para a austeridade, cortando gastos desnecessários,
como os alugueis de imóveis, e combatendo o desperdício, a situação das
finanças do município está complicada para o prefeito.
Portanto, do ponto
de vista da eficiência de gestão, o prefeito está em alta com a opinião
publica, o que contrasta com as administrações perdulárias e despreocupadas com
as contas públicas que nos acostumamos a ver em governos passados. O desafio do
prefeito é manter esse mesmo rumo do governo e tentar aumentar as receitas do
município em todos os setores da administração, e uma das frentes que o
prefeito visualiza aumentar as receitas é na educação, trazendo mais alunos
para as salas de aulas, porque há escolas com salas ociosas, o que é muito ruim
para o município, pois estudante fora da escola significa menos dinheiro nas
contas do FUNDEB.
Jornalista Weliton
Lima
Comentário veiculado
no telejornal Focalizando (TV Tapajoara), quinta, 23/02/17
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