As
únicas novidades na primeira sessão ordinária do ano na Câmara foram os
vereadores de primeiro mandato, pois os discursos não apresentaram fatos novos.
Havia
uma maçaroca de ofícios para serem lidos, o que fez com que o primeiro orador
só fosse usar a tribuna às 10:10.
A
única ausente foi a vereadora Antônia Borroló, que se encontra em Belém.
O
Executivo enviou um projeto de lei para a Câmara, para o qual pediu urgência
urgentíssima, tratando do contrato que pretende fazer com a Caixa, para passar
toda a folha de pagamento para esse banco.
O
PL foi encaminhado para as comissões de Justiça e Redação Final, e de Finanças.
Os
discursos evitaram qualquer tipo de crítica ao recém instalado governo do
prefeito Valmir Climaco, que por enquanto parece não ter oposição na Casa de Leis.
Peninha,
que foi o primeiro a usar a palavra, tratou de dois assuntos bem atuais, que
são o preço das passagens de lancha na linha Itaituba – Santarém e uma ação do
governo do Estado, que prejudica Itaituba.
Ele
criticou o índice do reajuste na passagem de lancha autorizado pela ARCON, que
deixou acumular alguns anos para majorar de uma vez, o que gerou muita
reclamação dos usuários, muitos dos quais migraram para o transporte
rodoviário, já que praticamente ninguém mais viaja de barco.
Da
mesma forma, teceu críticas ao órgão regulador, que autorizou duas lanchas a
saírem no mesmo o horário, o que tem causado confusão, porque não há demandas
para as duas.
Ele
quer que a Câmara se empenhe para resolver essa questão, e para tanto,
apresentou requerimento na sessão de ontem, aprovado, pedindo que as partes
sejam convidadas para discutir o problema.
O
outro assunto diz respeito ao governo do Estado, que depois de passar para a
SEMMA do município diversas competências para fazer licenciamento ambiental,
acena com a possibilidade de retomar algumas que lhe interessam, mas, que
prejudicam Itaituba.
No
caso presente, o edil se referiu ao licenciamento de grandes empreendimentos,
como as estações de transbordo de cargas.
Ele
disse que o Estado informou que uma empresa fez uma pesquisa a respeito dos
potenciais, em Miritituba, a qual teria custado R$ 25 milhões.
Agora,
o governo de Simão Jatene quer que as empresas paguem por isso, o que terá como
principal consequência o não cumprimento das condicionantes já assumidas. Ou
seja, Itaituba, mais do que nunca, corre o risco de virar apenas um corredor de
exportação, ficando somente com as mazelas desse crescimento desordenado.
Ele
quer que, tanto a Câmara, quanto os deputados Hilton Aguiar e Eraldo Pimenta
arregacem as mangas para defender os interesses de Itaituba.
Diego
Mota fez sua estreia na tribuna, falando das péssimas condições das BRs 230 e
163. Nessa última, principalmente dos locais ainda não pavimentados.
Ele
falou que vai enviar ofício para o deputado federal Francisco Chapadinha, que é
de seu partido, no qual solicitará uma reunião com o DNIT para cobrar
providência.
O
vereador do PTN também do grande número de acidentes de trânsito com mortes
neste começo de ano, e sobre a obra do Hospital Regional do Tapajós, que
continua paralisada.
Davi
Salomão focou seu discurso nos problemas que os consumidores de Itaituba tem
com a Celpa, destacando que o Pará tem a segunda tarifa mais cara do Brasil,
com um serviço ruim.
Somente
em 2016, disse que somente em 2016 a Celpa teve mais de 1.500 reclamações no
Procon, tendo sido multada em mais de R$ 7 milhões, mas, nada aconteceu, porque
a empresa recorre e o prejudicado é o consumidor.
Ele
pediu apoio dos colegas em um esforço que pretende fazer para que o INMETRO se
instale em Itaituba, para que os medidores de energia elétrica, quando for
preciso, sejam periciados aqui mesmo, em vez de serem mandados para Belém.
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