Rony fica?
Rony
Freitas precisa provar que tem capacidade para permanecer no cargo de
secretário de administração no governo que começou dia 1º. As cobranças serão
muitas e as desconfianças vem de dentro e de fora do governo. Há ceticismo de
muitos integrantes da equipe de Valmir quanto a esse secretário, e ele terá que
provar na prática, que estão todos enganados. Os comentários de pessoas que
acompanham o andamento de qualquer gestão municipal com maior atenção também
não são favoráveis a ele.
E o Kaiser?
Antônio
Kaiser ganhou a confiança do prefeito no decorrer da campanha e ganhou a
secretaria agricultura. Mas, apesar de ter uma boa relação com o homem do
campo, precisa mostrar serviço para permanecer no cargo. No caso dele, seu
sucesso vai depender, além de ter que provar sua competência, de apoio do
prefeito, pois diferentemente do que ocorre com a SEMAD, que é uma secretaria
estruturada, a SEMAGRA precisa de um monte de coisas, como técnicos e
infraestrutura para trabalhar. Se não tiver isso, e a maioria dos que passaram
por lá não teve, o secretário estará frito.
Sem oposição
Valmir
Climaco pode nadar de braçada no começo de sua gestão, pois não foi manifestada,
até o momento, nenhuma oposição ao seu governo. Embora ele não tenha reunido
particularmente com todos os vereadores, o que se observa de um modo geral é
uma falta de disposição para exercer o papel de oposicionista de nenhum dos
quinze edis. Se existe alguma expectativa sobre que caminhou vai trilhar a
partir do dia 2 de fevereiro, quando a Câmara dará início efetivo à 18ª
legislatura é quanto ao vereador Davi Salomão. No mais, parece tudo tranquilo.
A pior Câmara
A
composição da Câmara passada foi a pior que há houve na história de Itaituba,
assim como a anterior a ela havia sido a pior e a que está começando agora tem
tudo para ficar com o título, enquanto durar a 18ª legislatura. Isso se deve
muito ao sistema político brasileiro, no qual o Poder Legislativo, em quase
todas as esferas e Brasil afora, não funciona como um poder independente, mas,
como uma extensão do Poder Executivo. Prefeitos costumam ficar muito
aborrecidos quando recebem qualquer tipo de crítica na Câmara. Se a crítica
partir de alguém de sua base aliada, então, o bicho pega, e o autor pode cair
em desgraça.
E a imprensa?
Prefeitos
não se limitam a ficar zangados apenas com vereadores que tecem críticas ao
governo. Costuma sobrar, também, para a imprensa, que mesmo tendo contrato para
veiculação de propaganda institucional da administração pública municipal, é
cobrada quando critica. Querem que se bata palmas para tudo, mesmo que seja
coisa errada. Confunde-se a contratação de espaço para veiculação de chamadas
institucionais, com a compra do silêncio dos veículos de comunicação. No
primeiro governo, Valmir conviveu razoavelmente bem com isso. Vamos ver como se
comporta agora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário