A onda de assassinados que tomou conta de Belém,
sexta-feira, 20, deverá ser alvo de uma investigação
especial, realizada por diversos órgãos do sistema de segurança do Pará. Entre
a manhã de sexta e a de sábado (21), foram registrados 27 homicídios na Grande
Belém, segundo dados atualizados. A suspeita é que alguns crimes tenham ligação
com a morte do soldado Rafael da Silva Costa, da Rotam.
Em
nota, a Polícia Militar informou que “a Secretaria de Segurança Pública e
Defesa Social do Pará instalou na tarde desta sexta-feira um gabinete
permanente de situação, envolvendo todos os órgãos da área para acompanhar e
monitorar os acontecimentos”.
Na manhã de hoje, foi feita uma reunião com
gestores dos órgãos de segurança para discutir o caso e determinar uma
“rigorosa apuração de todos os crimes, com envolvimento direto das corregedorias
da Polícia Civil e Polícia Militar, para esclarecer os fatos, identificar e
punir os responsáveis”.
Durante
a manhã de ontem, o soldado Rafael, da Rotam, foi morto com um tiro na cabeça
durante uma perseguição policial. Após o crime, outros 26 homicídios foram
registrados nas 24 horas seguintes, alguns com sinais de execução.
O
elevado índice de violência relembra a chacina ocorrida em 2014 nos bairros do
Guamá, Jurunas e Terra Firme, em Belém, após a morte do cabo da Rotam Antônio
Marco Figueiredo, conhecido como Pet. Na ocasião, 11 pessoas foram mortas após
a execução do policial. Investigação sobre o caso aponta que alguns dos crimes
foram uma retaliação contra a morte do PM.
(DOL)
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