Quem
pensa que a eleição de 2 de outubro passado terminou, está muito enganado.
Ainda poderá acontecer muita coisa em Itaituba.
Uma
das questões pendentes diz respeito à eleição para prefeito, vencida
de
forma incontestável pelo ex-prefeito Valmir Climaco.
Há,
na Justiça Eleitoral local, um recurso da então candidata Eliene Nunes, contra
Valmir, sob a alegação de que ele teria adotado prática de caixa 2 na campanha.
Segundo
os advogados dela, o ex-prefeito teria declarado valores menores do
que
teria sido gasto em um comício no qual o ministro Helder Barbalho esteve
presente.
Um
advogado consultado pelo blog, disse que pelo fato do vencedor do pleito
ter
obtido votação superior a 50% dos votos, caso o juiz eleitoral entenda que
as
provas são convincentes, a eleição poderá ser anulada. Se entender que
não
há provas que justifiquem tal decisão, pode mandar arquivar o caso.
O
candidato Ivan D’Almeida, que foi o segundo colocado, também tem
interesse
nesse recurso.
Porém, seja qual for a decisão do juiz titular da 34ª Zona
Eleitoral, será
uma decisão em primeira instância, cabendo, portanto, recursos
para
segunda instância, o TRE e terceira instância, o TSE.
Ontem,
no meu programa na Alternativa FM, abordei esse caso da forma mais
clara
possível.
Pedi
que as pessoas prestassem bem atenção para o que eu estava dizendo,
para
evitar qualquer mal-entendido.
Disse
que quem vai julgar é a Justiça Eleitoral, e que eu estava apenas
fazendo
conjecturas sobre o que pode ocorrer.
Mesmo
assim, no final do programa recebi um telefonema de uma eleitoral de
Valmir,
que me informou ter recebido uma chamada em seu celular feito por
uma
amiga, a qual afirmava que eu teria dito que já estava decidido que a
eleição
teria sido anulada.
Não
houve julgamento nenhum, o que deverá acontecer nos próximos dias,
sem
que seja possível afirmar quando, pois isso depende do juiz
responsável
pelo caso. Nada mais além disso.
Assim
sendo, o que há, de fato, é uma grande expectativa a respeito da
decisão
que a Justiça Eleitoral irá tomar.
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