Foto: Jota Parente |
Os
pacientes que realizam hemodiálise no Hospital Regional do Baixo Amazonas
(HRBA) tiveram um dia especial nesta terça-feira, 16/8. As sessões foram
realizadas ao som de músicas instrumentais, com participação do saxofonista
Júnior Castro e do quarteto Canto Uirapuru. A ação de humanização vai se
repetir, com a intenção de proporcionar momentos diferentes aos usuários, com
música de qualidade, para que possam relaxar e encarar de maneira positivo o
tratamento.
A acompanhante Lucidéia
Pinto, de 28 anos, ficou encantada com o que ouviu. “É um tratamento difícil,
porque além de mexer com o corpo, mexe muito com o psicológico da pessoa.
Então, ter um entretenimento diferenciado é muito bom. Às vezes a pessoa sai da
rotina, vem de casa com alguma dor e quando chega aqui é surpreendida com esse
tipo de coisa. É muito gratificante para nós acompanhantes”, conta.
Um conjunto harmonioso
de sons tem um poder único, com muita receptividade e forte influência nas
pessoas. “Estudos mostram o poder da música na questão emocional e psíquica e é
muito importante que o hospital proporcione esse momento de relaxamento, de
alegria e reflexão. A saúde se dá não só com remédios, e eu acredito que a
música cura”, explica a psicóloga Eloísa Barros, que faz parte do Comitê de
Humanização do HRBA.
A música tem grande
destaque na área da saúde, com uma relação entre música e paciente muito
próxima, por conta do poder que ela tem em mexer com a emoção. “Música é
algo que toca o nosso coração, então a nossa intenção foi de trazer alegria
para os nossos pacientes. A música é curadora, se fecharmos nossos olhos, ela
pode nos levar a lugares inimagináveis”, reflete a supervisora do serviço de
Hemodiálise do HRBA, Sílvia Somera.
O músico Jaime Costa,
integrante do quarteto Canto do Uirapuru, diz que é uma satisfação poder
compartilhar um pouco de alegria com os pacientes do hospital. “Para nós é
muito revigorante e especial. Viemos trazer o mundo fantástico da música, que
toca o coração das pessoas. Sabemos que eles passam por momentos de dificuldade
por conta desse tratamento, por isso viemos amenizar um pouco essa angústia”.
Joab Ferreira (Ascom HRBA)
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