terça-feira, julho 05, 2016

Empresário dono de farmácia credenciada pela Caixa, assaltado algumas vezes, tem dúvidas sobre parar ou continuar

            Depois de ter sido assaltado mais uma vez acerca de duas semanas, o empresário Natan, proprietário da Farma Tem, localizada no bairro da Floresta, decidiu que era hora de parar para pensar se valia a pena continuar com o serviço autorizado da Caixa Econômica Federal.
            Ele chegou a conceder entrevista ao telejornal Focalizando, da TV Tapajoara, na qual afirmou taxativamente que estava decido a parar com aquela prestação de serviço, que para ele só tem sido motivo de dor de cabeça.
            Mas, Natan não imaginava as dificuldades que viriam pela frente, nem que não poderia simplesmente parar de uma hora para outra, pois existe um contrato, e mais do que isso: uma dívida com a Caixa que ele precisar pagar para poder discutir se para ou continua.
            Sabe de onde vem a dívida? Ela é fruto do dinheiro que os assaltantes levaram, que perfaz um total de R$ 27 mil. Isso mesmo, vinte e sete mil reais que podem ser parcelados, e no caso de ele resolver mesmo não continuar com os serviço, terá que quitar, com o que ganhar em sua farmácia.
            Muitos clientes que usavam esse serviço para pagamento de diversos tipos de contas tem pedido que ele dê continuidade. Mas, ele continua em dúvida, e no dilema de decidir se vai trabalhar alguns meses, quase que somente para pagar o que os bandidos levaram, ou se reinicia o atendimento bancário, pelo menos até pagar a conta.

            Isso tudo por que a segurança pública no Estado do Pará, em todas as suas esferas, não atende, nem de longe às necessidades do cidadão trabalhador, que paga seus impostos e que tem que ficar preso em casa, atrás de grades, enquanto a bandidagem, em vez de estar atrás das grades da cadeia, fica livre para atormentar a população.

Jota Parente


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