Depois de ter sido assaltado mais
uma vez acerca de duas semanas, o empresário Natan, proprietário da Farma Tem,
localizada no bairro da Floresta, decidiu que era hora de parar para pensar se
valia a pena continuar com o serviço autorizado da Caixa Econômica Federal.
Ele chegou a conceder entrevista ao
telejornal Focalizando, da TV Tapajoara, na qual afirmou taxativamente que
estava decido a parar com aquela prestação de serviço, que para ele só tem sido
motivo de dor de cabeça.
Mas, Natan não imaginava as
dificuldades que viriam pela frente, nem que não poderia simplesmente parar de
uma hora para outra, pois existe um contrato, e mais do que isso: uma dívida
com a Caixa que ele precisar pagar para poder discutir se para ou continua.
Sabe de onde vem a dívida? Ela é
fruto do dinheiro que os assaltantes levaram, que perfaz um total de R$ 27 mil.
Isso mesmo, vinte e sete mil reais que podem ser parcelados, e no caso de ele
resolver mesmo não continuar com os serviço, terá que quitar, com o que ganhar
em sua farmácia.
Muitos clientes que usavam esse
serviço para pagamento de diversos tipos de contas tem pedido que ele dê
continuidade. Mas, ele continua em dúvida, e no dilema de decidir se vai trabalhar
alguns meses, quase que somente para pagar o que os bandidos levaram, ou se
reinicia o atendimento bancário, pelo menos até pagar a conta.
Isso tudo por que a segurança
pública no Estado do Pará, em todas as suas esferas, não atende, nem de longe
às necessidades do cidadão trabalhador, que paga seus impostos e que tem que
ficar preso em casa, atrás de grades, enquanto a bandidagem, em vez de estar
atrás das grades da cadeia, fica livre para atormentar a população.
Jota Parente
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