Empurrada para dentro do Conselho de Ética como uma espécie de coelho que Eduardo Cunha tiraria da cartola na última hora, Tia Eron (PRB-BA) subverteu a expectativa do mentor da manobra. Ao votar, a deputada disse “sim” à cassação de Cunha como quem tira uma cartola de dentro do coelho. Antes, afirmara que ninguém manda “na nega aqui”.
Ao farejar a derrota do aliado, o deputado Wladimir Costa (SD-PA), que acabara de discursar sobre a falta de provas contra Cunha, traiu a própria (in)consciência. Deve ter sentido o hálito da Opinião Pública. E Cunha, que esperava prevalecer por 11 a 9, perdeu pelo mesmo placar.
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