O Ministério
Público Federal, órgão essencial à Justiça já está presente em Itaituba, mas ainda
não de fato e de direito, porque embora o órgão já tenha instalações prontas
para abrigar os seus servidores aqui, sua estrutura funcional continua em
Santarém.
A previsão de
inauguração que era para o mês de março, não se cumpriu. Enquanto isso, quem
mora nos municípios de Novo Progresso, Jacareacanga, Aveiro, Trairão e
Itaituba, caso queira recorrer ao Ministério Público Federal, terá que se
deslocar até Santarém para fazer denúncia.
É claro que
existem outros meios para isso, mas, nem todos tem acesso ou dominam a
tecnologia necessária para fazê-lo, além de que a maioria das denúncias ainda
se faz pessoalmente, e numa região tão carente de atendimento por parte da
Justiça é injustificada a ausência do Ministério Público Federal aqui na região
do Tapajós.
Quando afirmo que
essa ausência é injustificada é porque há um prédio alugado e estruturado para
receber os servidores do órgão; aliás, o aluguel do prédio está vigente desde o
final do mês de novembro do ano passado ao custo de quase R$ 19 mil ao mês, de
acordo com publicação do Diário Oficial da União.
Esse
questionamento é ainda mais pertinente quando se sabe que em outros municípios
com menor demanda, o Ministério Público Federal, funciona e atende muito bem o
seu público, mas aqui em Itaituba, com uma estrutura muito mais adequada em
comparação a outras cidades, o MPF ainda não abriu as suas portas para
população, e considerando o que está sendo gasto com o pagamento de
aluguel de um prédio fechado, pode se dizer que em termos de gestão de recursos
públicos o MPF, nesse caso específico de Itaituba não está dando um bom
exemplo.
Jornalista Weliton
Lima, comentário do telejornal Focalizando, quinta, 28/04/16
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