Chefe do Executivo e Ourilândia do Norte, Maurílio Gomes, o Maguila, é acusado de desviar R$ 17,4 milhões em verbas da saúde e da educação
O bloqueio foi ordenado pelo juiz federal Omar Belotti Ferreira em 11 ações por atos de improbidade administrativa propostas à Justiça pelo Ministério Público Federal (MPF). As decisões são de dezembro de 2015 e janeiro deste ano e só foram divulgadas pelo MPF nesta quinta-feira, 10 de março, para evitar que os acusados transferissem os bens antes do bloqueio.
A partir de dados coletados pela Controladoria-Geral da União em 2014, o MPF investigou e relatou à Justiça detalhes sobre simulações e montagens de processos licitatórios, aplicações de verbas de maneira irregular, dispensas indevidas de licitações, contratações sem formalização, pagamentos injustificados, contratos com empresas de fachada, superfaturamentos, direcionamentos de concorrências, favorecimentos ilícitos e outras fraudes.
As irregularidades foram encontradas em contratações para compra de móveis, livros e alimentação, manutenção predial, realização de cursos de capacitação, limpeza de edifícios e veículos, serviços de hospedagem, locação de imóveis, entre outros produtos e serviços.
Além do bloqueio de bens, o MPF pediu à Justiça que os acusados sejam obrigados a devolver aos cofres públicos os recursos desviados com juros e correção monetária, sejam condenados a pagamento de danos morais e multa, tenham seus direitos políticos suspensos, percam as funções públicas e fiquem proibidos de contratar com o poder público. Esses pedidos aguardam análise judicial.
Ministério Público Federal do Pará
Assessoria de Comunicação
Nenhum comentário:
Postar um comentário