A cada dia que passa o
número de trabalhadores na construção do hospital regional vem diminuindo, e
aos poucos a obra vai ganhando ares de abandono.
Nos últimos trinta dias a
federação dos trabalhadores da construção civil homologou mais de sessenta
rescisões de contratos. Somente no dia primeiro de março, dezessete operários
foram dispensados da obra.
Oficialmente o consórcio
construtor do Hospital Regional do Tapajós não confirma, mas as demissões
seriam por a falta de repasse de recursos do governo; a pendência já teria
chegado a seis medições da obra.
Embora esse problema tenha
causado uma grande repercussão, o atraso em obras tocadas pelo governo do
estado aqui em Itaituba não chega a ser uma novidade; a construção da estação
de tratamento de água da COSANPA que é uma obra de porte infinitamente menor
que o Hospital Regional vem se arrastando há vários anos e ainda não tem data
prevista para ser concluída; a
escola de Miritituba parou na construção do muro e a pavimentação da estrada do
BIS é mais uma a entrar nesse rol de obras de extrema necessidade.
O governo, como se diz na
linguagem popular, vai empurrando com a barriga, sem se preocupar com os
prejuízos que a paralisação dessas obras causam à população. A bem da verdade,
o governador só demonstrou pressa na construção do HRT quando precisava dos
votos dos itaitubenses para a sua reeleição, às vésperas do segundo turno das
eleições.
Todos lembram que o
governador fez a maior festa em frente a esse prédio, com direito a foguetório
e até um mini comício e, vendo agora como essa obra está, dá para dizer que
este foi mais um estelionato eleitoral.
Para os desportistas, o
sentimento de revolta é ainda maior, pois o governo em nome da construção do
HRT acabou com o estádio municipal e agora a obra do hospital está quase
abandonada.
Jornalista Weliton Lima,
comentário do Focalizando, quinta-feira, 03/03/2016
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Comentário do blog: Onde andam os deputados Hilton Aguiar e Eraldo Pimenta, e até Airton Faleiro, que também tem votos por aqui, que calados estavam e calados ficaram diante desse descalabro que é a paralisação dessa obra, e da paralisação ou morosidade das outras?
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