O
vice-governador Zequinha Marinho, que esteve em Itaituba pela segunda vez, este
ano, disse que o estado do Pará tem sido usado como o almoxarifado do Brasil. Quando
o país precisa de alguma matéria prima, vem aqui e leva, sem deixar as
contrapartidas que possam ajudar o Estado a se desenvolver.
Ele
citou os malefícios que Lei Kandir tem causado ao Pará ao longo desses vinte
anos, desde que foi criada.
Zequinha
Marinho, com muita veemência, pediu que os diretores da ANTT se empenhassem
para corrigir o que ele considera um equívoco, que é deixar Santarém de fora
desse projeto de concessão.
Ele
disse que quem come a carne deve comer, também, um pouco da ossada, referindo-se
ao fato da proposta de concessão excluir o trecho de Santarém, que a priori não
parece interessar à iniciativa privada, e por isso deve ter ficado de fora do
projeto.
Zequinha
pediu ao secretário de Transporte do Pará, Kleber Menezes, que reúna com os
municípios paraenses que são cortados pela BR 163 e que terão aglomerados
urbanos, sejam as sedes dos municípios, ou os diversos distritos e vilas
afetados, para que seja estudado o modo de se evitar que esses núcleos urbanos
tenham problemas maiores dos que já tem com centenas de carretas passando todos
os dias pelo meios desses locais, contribuindo sobremodo para o aumento de acidentes
e mortes no trânsito.
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