A oito meses das eleições municipais
e a dois para o encerramento do prazo das filiações partidárias, a
prefeita Eliene Nunes ainda está sem partido e não é por falta de convite, pois
a gestora municipal recebeu um convite formal para se filiar ao Partido Social
Cristão, que aqui no estado é comandado pelo vice-governador Zequinha Marinho.
Se a prefeita resolvesse ir para o
PSC, já teria assegurado no seu palanque o vice-governador do Estado, a
deputada federal Júlia Marinho e provavelmente o apoio da grande maioria dos
fieis da igreja Assembleia de Deus. Mas, o projeto político da prefeita é
tentar a sua reeleição pelo PSDB, e para isso tem ido seguidamente a Belém
tentar concretizar esse seu desejo e, por tudo que estamos acostumados a ver na
política brasileira, convenhamos que o desejo da prefeita não é impossível de
ser realizado.
A questão nesse caso é que o PSDB já tem
uma pré-candidatura lançada, o partido já está estruturado em torno do seu
pré-candidato; e o mais importante: ele não vai precisar de apoio financeiro de
ninguém para tocar a sua campanha.
Diante desse quadro, só há um jeito
da prefeita conseguir as benções de Simão Jatene para se filiar ao PSDB, é
convencer o governador que a sua candidatura é a única capaz de derrotar o seu
arqui rival PMDB, mas não basta apenas o discurso, é preciso provar que na
pratica isso pode acontecer e as pesquisas de intenção de votos é que podem
sacramentar essa decisão da direção estadual do PSDB.
A prefeita e está confiante
que pode ganhar essa disputa, por isso vai esperar até o ultimo momento pela
palavra do governador, mas diz o bom senso que para qualquer missão que se vá é
importante ter um plano "B". Só que nesse momento a prefeita só tem
olhos para o PSDB e se sua obsessão não for concretizada, futuramente a
prefeita poderá enfrentar dificuldades quando for bater nas portas
de outras siglas.
Jornalista Weliton Lima, comentário
do Focalizando, de quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
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