Trecho do Informe JC, da edição 207 do Jornal do Comércio
O povo só ouve 1
Por
ocasião da visita da comitiva do ministro Helder Barbalho a Itaituba, durante
as falas dos políticos, incluindo a do próprio Helder, os observadores atentos
puderam notar algo que retrata bem a realidade presente do Brasil quanto aos
políticos em geral: todos ouviram atentamente o que os visitantes tinham a
dizer, mas, excetuando um momento em que o deputado federal Zé Geraldo se
emocionou, quando mereceu algumas palmas, nas demais falas, os que estavam lá
ouviram com educação, mas, não demonstraram nenhum entusiasmo.
O povo só ouve 2
O
povo cansou de ouvir discursos bonitos, e agora espera que primeiro aconteçam
as coisas, obras, por exemplo, para depois aplaudir. Se continuar desse jeito,
se as pessoas mantiverem esse tipo de comportamento, seja diante dos políticos
daqui, com os da capital ou os de Brasília, isso significa que estamos
amadurecendo. Se isso acontecer, estará perto o dia em que o cidadão terá
entendido que os políticos que elegemos não são nossos patrões. Ao contrário,
nós é que somos os patrões. Chega desse negócio de todo mundo puxar saco de
prefeito, governador, deputado ou senador. Eles devem trabalhar em função da
gente, e devem perder essa empáfia de benfeitores da nação.
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