Nas redes sociais,
comentários de assaltos em vários locais. Quem podia, evitou sair de casa. Nos
céus de Belém, o helicóptero da PM dividiu a atenção com a lua cheia. Os fatos
da semana passada, infelizmente, não chegam a ser uma novidade no Pará, que
está entre os Estados mais violentos do País. Não é a primeira vez que a guerra
silenciosa em que mergulhou o Pará se revela com todas as suas tintas, expondo
o medo e indignação que tomam conta do dia a dia da população. Uma guerra que
deixa centenas de mortos todos os meses e que parece estar longe do fim.
EM GUERRA - Segundos dados do Sindicato dos Policiais Civis do Pará (Sindpol), com base nos boletins de ocorrência registrados nas delegacias, neste ano, (incluindo as duas primeiras semanas de outubro), já foram registrados 3.455 assassinatos, sem contar 118 casos de latrocínio (roubo seguido de morte). A média é de 345,5 mortes por mês, ou seja, um homicídio a cada 2 horas. Se mantida a média dos anos anteriores, 2015 fechará com mais de 4 mil assassinatos registrados.
Dados da Organização
das Nações Unidas (ONU), divulgados no primeiro semestre deste ano, pela
Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Federal criada para apurar o
genocídio de jovens, especialmente negros e pobres, no Brasil, deixa o Pará em
situação ainda mais desconfortável. A média é de 100 homicídios a cada 100 mil
habitantes entre jovens de 16 e 17 anos, equivalente ao registrado em regiões
que estão em guerra civil.EM GUERRA - Segundos dados do Sindicato dos Policiais Civis do Pará (Sindpol), com base nos boletins de ocorrência registrados nas delegacias, neste ano, (incluindo as duas primeiras semanas de outubro), já foram registrados 3.455 assassinatos, sem contar 118 casos de latrocínio (roubo seguido de morte). A média é de 345,5 mortes por mês, ou seja, um homicídio a cada 2 horas. Se mantida a média dos anos anteriores, 2015 fechará com mais de 4 mil assassinatos registrados.
Fonte: Diário do Pará
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