sexta-feira, outubro 09, 2015

Povo reclama dos preços na Feira e de outras coisas

A feira agropecuária desse ano tem sido mais comentada por causa dos altos preços que estão sendo praticados dentro do parque do que propriamente pelas atrações que o evento está oferecendo.
A reclamação do público é principalmente em cima do custo dos alimentos e bebidas, pois na praça de alimentação o preço dos produtos chega a dobrar  se o cliente ocupar uma mesa do estabelecimento.
Algumas pessoas com quem conversei consideram uma verdadeira exploração o que está sendo feito nesse ano dentro do parque. Os comerciantes por seu lado se defendem, justificando que os preços elevados são em razão do custo do aluguel cobrado pela coordenação da feira e, esse seria inclusive, um dos motivos que estaria afastando os pequenos produtores rurais da EXPOAGRO.
Produtos da agricultura familiar, só são vistos no projeto “Fazendinha” que é uma iniciativa inovadora e digna de elogios, mas falta uma interação maior entre sindicato e o pequeno produtor.  
Outra crítica da grande maioria do público que vai ao parque somente em função do bingo é quanto ao preço da cartela que  começou a ser vendida a oitenta reais, depois subiu para noventa  e agora  está sendo vendida pelo valor de cinquenta e cinco reais.
É claro que quem adquiriu uma cartela agora vai concorrer a menos prêmios, mas a questão é que quando as cartelas são colocadas à venda, a direção do sindicato nunca admite a possibilidade de reduzir o seu preço no decorrer da programação e isso não deixa de criar certa sensação de injustiça nas pessoas que pagaram o preço inteiro da cartela em relação a quem comprou pagando somente a metade do valor inicial.
Mas mesmo com todos esses senões a EXPOAGRO de Itaituba ainda é o maior evento de negócios do município, que gera centenas de empregos durante a sua realização, só que a direção do sindicato precisa melhorar a sua gestão para não correr o risco de esvaziar o evento futuramente, pois mesmo o SIPRI sendo uma entidade de caráter privado, a Feira recebe recursos públicos, e a população tem o direito de saber como esses recursos são aplicados, uma vez que os preços dos produtos  vendidos dentro do parque estão assustando os seus frequentadores.


Weliton Lima, jornalista, comentário do Focalizando, quinta-feira, 08/10/2015

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