Para Peninha, o convênio foi elaborado e assinado entre
quatro paredes, não tendo sido discutido com a comunidade. ‘Tudo o que consta
neste convênio foi proposta apenas da prefeitura” afirmou o edil. A comunidade
até hoje desconhece o conteúdo deste convênio e somente agora, mais de dois
anos depois é que os moradores de Miritituba estão tendo conhecimento dos
compromissos que a ATAP assumiu com o município.
O vereador Peninha, disse que o município e os moradores de
Miritituba não tem porque estarem se humilhando para a ATAP cumprir os
compromissos. O município tem o instrumento mais eficaz para que a ATAP possa
cumprir os compromissos. Procurar a Justiça ou então suspender todas a licenças
municipais para o funcionamentos dos portos em Miritituba. “A ATAP, não está
fazendo favor e sim cumprindo seus compromisso assumidos, de que quando chegou
aqui fez muitas promessas e que pouco ou quase nada cumpriu”, lembrou o edil.
Até mesmo a alimentação das crianças que frequentam o CRAS em Miritituba, a
ATAP há dois meses não fornece e por isso
as atividades estão paradas.
“Se agora, nós não agirmos, os portos vão funcionar e vamos
apenas ver centenas de carretas trafegando e balsas passando e não para
melhorar a qualidade de vida da nossa população foi feito pelos empresários”.
Entendo, afirmou Peninha que os empresários não são obrigados a fazerem o papel
do poder publico, mas pelo menos cumprir o que se comprometeram que é isto que
estamos cobrando.
Peninha revoltado, destacou que o único compromisso de maior
relevância naquela comunidade que a ATAP assumiu foi a implantação do micro
sistema de agua, mas que somente no mês de setembro ultimo começaram as obras.
A ATAP, agora, alega que vai apenas captar e tratar a aguá. Quem vai construir
a rede de distribuição é o município.
Entretanto, lembrou o vereador, que no
convênio, entre o município e a ATAP, a associação assumiu inclusive a distribuição
de aguá para 15 mil famílias.
O que se percebeu durante a reunião é a revolta dos moradores
de Miritituba. Hoje, a população tem consciência de que a comunidade não ganhou
nada da contrapartida das empresas, apenas as mazelas.
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