quinta-feira, setembro 24, 2015

Ex-deputado Dudimar Paxiúba questiona aditivo para o HRT

Sinceramente, confesso que não estou procurando "pelo em ovo ". Mas não posso negar que "estou com uma pulga atrás da orelha". E a razão de tudo isso é a construção do Hospital Regional do Tapajós.

E nem se prende ao ritmo dos trabalhos e nem mesmo se será ou não (o que é já notório) cumprido o prazo de conclusão.

Vou direto ao assunto: a preocupação é sobre os recursos públicos alocados para assegurar os custos dessa tão necessária e providente obra pública.

Tenho me manifestado reiteradamente que a única forma de dissipar essa inquietação (que não é só minha) seria o poder público dar publicidade de quanto já foi gasto e quanto ainda está na conta bancária, do valor de R$ 120 milhões.

A transparência pública impõe que assim seja, mas não está sendo.

Pior. Com data de ontem, o diário oficial publica um termo aditivo, através do qual repassa ao Consórcio Nova Saúde, mais três milhões quinhentos e noventa e seis mil reais, para reforma (sic) e construção do HRT. Segundo a Secretaria de Obras Públicas do Estado, o aditivo seria para custear acréscimo de serviços e reajustes contratuais, com respaldo no art. 65, parágrafo primeiro da Lei 8.666/93, que disciplina a alteração dos contratos públicos.

A pergunta que não quer calar é a seguinte: se a obra ainda não atingiu sequer 50%, será que foi o calorão que fez evaporar os R$ 120 milhões?


A palavra está com os "meteorologistas", para análise e as necessárias explicações sobre essas "trovoadas" contratuais.

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