A
visita às obras do Hospital Regional do Tapajós foi item do roteiro da comitiva
da Assembleia Legislativa do Estado. Os deputados fizeram questão de verificar
o cronograma de execução d maior projeto do governo do Estado na região. Mas
houve algumas contestações e questionamentos, em manifestações que não estavam
previstas pela comitiva. Com 28 mil metros quadrados de área construída, o
hospital obedece ao padrão de outros que já estão em atividade, como o Regional
do Baixo Amazonas. Mas aqui em Itaituba, o engenheiro explicou que a obra
passou por algumas adequações para contornar problemas de logística e de
terreno.
Com
orçamento de mais de R$ 120 milhões, as obras do Hospital Regional do Tapajós
já tiveram aditivo de mais de R$ 3 milhões. “Essa é uma questão. Outra é em
relação ao tempo estabelecido para a execução da obra, 540 dias. Já se passaram
mais de 700 dias e somente 30% do projeto foi executado”. A observação foi
feita pelo deputado
Chicão,
do PMDB de Ananindeua, que já foi secretário de Obras do Estado. Chicão destaca
que só o fato de já ter havido um aditivo com tão pouco da obra concluído, já é
motivo para questionamento.
Já o deputado Hilton Aguiar, que tem feito frequentes visitas às obras do hospital, defende o governo e enfatiza a importância da obra para Itaituba, quebrando uma antiga dependência de outras cidades, como Santarém.
O deputado Eraldo Pimenta, também do PMDB, não questiona a importância da obra, mas reforça o que foi levantado por Chicão. Segundo ele, esse tipo de projeto precisa ter acompanhamento periódico pelo Legislativo estadual e pela própria população, para garantir a sua execução e evitar um eventual uso indevido de recursos públicos.
Fonte: blog do Mauro Torres
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Meu comentário: Só
mesmo no Brasil, e especialmente no Pará é que pode ocorrer um absurdo como
esse: uma obra que só tem 30% e concluída, mas, teve um aditivo de R$ 3
milhões.
O legal mesmo foi a
desculpa apresentada pelo engenheiro que foi entrevistado no telejornal
Focalizando. Desculpa esfarrapada, sem pé, nem cabeça.
Como disse o
engenheiro Nilson Guerra para o vereador Manoel Diniz, quando os dois conversaram
sobre a finalização da obra, pode multiplicar, pelo menos, por dois esse tempo.
É mais uma lambança do Jatene e de sua turma.
Jota Parente
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