governo da
prefeita Eliene Nunes, que começou cheio de expectativas, está chegando ao fim
de forma melancólica. Após o resultado das urnas, a prefeita resolveu sair de
cena e simplesmente desapareceu; ninguém sabe aonde ela está despachando; até
alguns secretários tem dificuldades de falar com a prefeita.
Essa postura da
gestora municipal está deixando para a opinião pública uma imagem ainda mais
negativa de sua administração. Sua introspecção nesse momento, seja por qual
razão for, só serve para aumentar o índice de reprovação ao seu governo.
Lamentar uma
derrota é normal, procurar as razões para essa derrota também, mas,
são nesses momentos de adversidades que os agentes políticos devem
demonstrar espírito de grandeza, que deve incluir o reconhecimento da
vitória do seu adversário e seguir até o ultimo dia de governo de forma altiva
e honrosa.
Lamentavelmente,
não é esse o comportamento de muitos prefeitos, os quais diante do revés nas
urnas passam a não cumprir mais suas obrigações de governantes, num gesto
reprovável de represália à população.
É por causa
desse tipo de atitude que se questiona a necessidade de na próxima reforma
política ser encurtado o período de tempo entre a eleição e a posse dos eleitos;
essa mudança acabaria com esse caos administrativo que se vê em todo final de
governo, quando o titular não é reeleito, ou não elege o seu sucessor. O
eleitor itaitubense já viu esse filme várias vezes e não suporta mais essa
situação que cria transtornos e constrangimentos para toda a população, mas principalmente
para os servidores municipais.
Weliton Lima, jornalista, comentário do Focalizando, quinta, 08-12-16
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