quinta-feira, agosto 27, 2015

O atraso nas obras do hospital regional e o mal estar com Santarém na área da saúde

O andamento da construção do Hospital Regional do Tapajós continua muito lento. Nem a visita dos deputados da sessão itinerante ao local da obra alterou a rotina do trabalho.
De acordo com o diário de acompanhamento da obra, cento e nove operários estão trabalhando, o que convenhamos é pouco para o tamanho da construção, e nesse ritmo talvez nem ao final do atual mandato do governador Simão Jatene a obra esteja concluída.
O consorcio Nova Saúde, que é o responsável pela execução do projeto, já levou mais de dois anos para fazer apenas trinta por cento do serviço, e não há nenhuma explicação lógica que justifique toda essa morosidade.
Uma coisa é certa, falta de dinheiro não é, pois em várias oportunidades o governo fez questão de dizer que os recursos para a construção do Hospital Regional tem como fonte a taxa mineral e essa fonte tem enchido de dinheiro os cofres do governo.
Enquanto o Regional não ficar pronto, Itaituba e toda a região vão continuar na dependência de Santarém para todos os procedimentos de media e alta complexidade, e isso já está causando um princípio de mal estar na comissão de saúde da Câmara de Vereadores de Santarém.
O grande número de pacientes com TFD oriundos de Itaituba ajuda a superlotar o hospital municipal Santarém e isso tem provocando criticas da população santarena que se sente prejudicada com essa situação.
O presidente da comissão de saúde da Câmara de Santarém, vereador Dayan Serique informou que um relatório que está sendo produzido pela comissão questiona o fato de o município de Itaituba já trabalhar com o sistema pleno de saúde e ainda assim enviar para Santarém casos que no entendimento dos membros dessa comissão, poderiam ser tratados aqui em Itaituba.
Esperteza ou não, o fato é que realmente, na área de traumatologia, quase todos os pacientes acabam indo se tratar em Santarém, e isso vem provocando uma certa insatisfação nos santarenos, pois com o hospital municipal abarrotado de pacientes, a qualidade no atendimento que já é ruim, fica ainda pior.

Jornalista Weliton Lima – Comentário feito no telejornal Focalizando, hoje, 27/08/2015

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