O brasileiro sempre vendeu ao mundo a imagem de ser um povo
boa praça, hospitaleiro e muito receptivo, mas essas “características de
bondade” há muito tempo vem sendo desmentidas pelas estatísticas da violência
feitas pelo país a fora.
Um estudo do sociólogo espanhol Manuel Castells afirma que
essa simpatia é apenas um mito e essa afirmação pode ser constatada no dia a
dia onde o brasileiro revela que por trás dessa aparente simpatia, há um
instinto perverso e isso está refletido na violência do cotidiano da população
e que tem colocando o Brasil na lista dos países mais violentos do mundo.
Um exemplo desse comportamento que expõe o lado maldoso do
brasileiro é a agressividade contra o patrimônio público. No Brasil
convencionou-se imaginar que o que é publico não é de ninguém e que por isso
pode ser destruído impunemente.
Outra conduta reprovável do brasileiro pode ser vista no trânsito,
principalmente nas rodovias. O motorista que passa por uma blitz tende a avisar
com sinal de luz que há uma fiscalização na estrada e esse alerta,
aparentemente inofensivo, pode servir tanto para quem tem uma pequena
irregularidade no seu veiculo, mas pode ajudar também um criminoso em potencial
que esteja fugindo da justiça. A polícia rodoviária, em alguns estados, já está
punindo quem é flagrado fazendo sinal de luz.
De acordo com o sociólogo o instinto de perversidade do
brasileiro se manifesta ainda claramente nas redes sociais com a agressiva
polarização política entre os internautas. Somando-se a esses fatos, temos a
violência das ruas que coloca a maioria das cidades em um verdadeiro estado de
beligerância.
Somente aqui no estado do Pará, cinco cidades apresentam
índices alarmantes de violência, e embora fora dessa lista incomoda, Itaituba
também apresenta um alto índice de violência, incentivada pela impunidade que
exacerba ainda mais o íntimo agressivo do brasileiro.
Jornalista Weliton Lima, comentário do Focalizando, quinta-feira, 21/05/2015
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