Os
dois menores foram aprendidos por policiais civis e militares e conduzidos para
a delegacia de policia. Em conversa com as autoridades policiais os dois
confessaram que mataram e como mataram o funcionaram da câmara de Itaituba.
Segundo
eles estavam na transamazônica, na altura do km 01, quando abordaram o mototáxi
para uma corrida ate ao residencial viva Itaituba, onde um deles estava
morando, ao se aproximarem da entrada do residencial os menores pediram para
que o mesmo seguisse em frente e próximo a escola técnica derrubaram Asbel e
desferiram várias facadas, ele ainda tentou se defender usando as mãos porem
não conseguiu.
Na
delegacia em entrevista a imprensa os dois sem qualquer arrependimento
confessaram o crime, com a maior frieza relataram a cronologia de como fizeram
para matar a vitima, disseram que mataram para roubar a moto, um deles já tem
passagem pela policia e disse que quando sair vai matar quem lhe entregou para
a Policia. Disseram ainda que os dois desferiram várias facadas na vitima.
O
comandante do 15º BPM Coronel Lacerda e o superintendente da policia civil no
tapajós Jardel Guimarães, disseram que o trabalho vai continuar e que as
policias vão dar uma resposta a sociedade. Os policiais aprenderam a faca usada
para cometer o crime.
Fonte: blog do Júnior Ribeiro
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Meu comentário: É por essa e por outras que 88% dos brasileiros querem a redução da maioridade penal, que depois de 21 anos está andando na Câmara Federal.
O problema é complexo, e existem mais perguntas do que respostas.
Será que o simples o ato de reduzir a maioridade penal vai fazer com que caiam os índices de violência no Brasil? Provavelmente, não!
O desarmamento foi defendido e aprovado pelo governo sob a alegação de que, desarmando a população a taxa de homicídios cairia. Em vez disso, aumentou porque o governo não mostrou capacidade para combater o crime. Armas continuaram entrando pelos portos e pelas fronteiras, e a violência cresceu de lá para cá.
Só reduzir a maioridade penal não vai resolver; porém, os brasileiros não aguentam mais ver menores de idade praticando crimes, ou infrações, como devem ser chamados, impunemente, fazendo pouco da cara da sociedade. Todavia, o governo não tem programas sociais consistentes que atendam às demandas, sobretudo, dos jovens das camadas mais carentes da população.
Jogados nos fundões das cidades de todos os tamanhos, sem possibilidade de praticar esporte, sem cursos profissionalizantes e sem um monte de coisas fundamentais, muitos jovens terminam se envolvendo com coisa errada.
Nesse caso, o que fazer?
Como disse, o problema é muito complexo, e deve passar por uma ampla discussão de toda a sociedade brasileira, que não deve simplesmente achar, que matando o doente, a doença estará curada.
Pensemos nisso.
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