O
linhão de Tramoeste, que abaste com energia elétrica, os municípios do Oeste do
Pará não suporta mais transmitir os 230 KV necessários para abastecer a
região. A informação foi dada pelo diretor financeiro da Rede Celpa, Mauro
Chaves, nesta quinta-feira, 19, durante reunião na Comissão
de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa
do Estado do Pará (Alepa).
A
reunião, solicitada pelo deputado Nélio Aguiar (DEM), que deveria tomar
ares de acareação não contou com a presença de representante das Centrais
Elétricas do Norte (Eletronorte), que não enviou representante. “É um absurdo
que a empresa não se digne a mandar alguém aqui na Casa do Povo para, pelo
menos dar suas explicações para um problema que está prejudicando milhares de pessoas”,
protestou Nélio Aguiar.
Segundo
Mauro Chaves o problema dos constantes apagões no Oeste não está associado à
geração de energia firme, mas à transmissão. “O linhão de Tramoeste foi
construído na década de 80 e desde 2011 começou a apresentar problemas na linha
de transmissão para o Oeste. O problema foi agravado desde o ano passado com o
início das obras da hidrelétrica de Belo Monte em Altamira, que demanda grande
quantidade de energia”, explicou.
Mauro
disse ainda que a Rede Celpa já havia alertado a Eletronorte sobre o problema
em 2011, mas que a empresa respondeu de forma negativa para o
investimento necessário as obras de reforço no linhão do Tramoeste. Ele
apresentou documentos comprovando a resposta negativa da Eletronorte. “No
entanto, somente agora com o agravamento do problema e que o Governo Federal
decidiu pelo início do leilão para as obras”, disse. O leilão deve ser aberto
nos próximos dias, no entanto depois de iniciadas as obras só devem ficar
prontas em 2016.
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