sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Caso Funasa - índios nada conseguem em Brasília

As lideranças indígenas que seguiram de Itaituba para Brasília, com o objetivo de pressionar as autoridades federais para resolverem a questão da direção do DSEI de Itaituba, tiveram ontem uma audiência na qual apresentaram suas reivindicações.

Embora tenham dito em todos as entrevistas concedidas durante a confusão, que não queriam interferência política no caso, os índios estavam acompanhados do senador Flexa Ribeiro e do deputado estadua José Megale.

Foram apresentados por eles dois nomes; o de Damião, funcionário de carreira da Funasa e o de João Paxiúba.

O deputado federal Jader Barbalho tomou conhecimento da situação e entrou em ação. Segundo o blog apurou, Jader bateu o martelo, porque o cargo faz parte da cota do PMDB. O presidente do partido no Pará esteve mantendo contato telefônico até o final da noite de ontem com Itaituba. Ele garantiu que o cargo vai continuar com o PMDB.

Segundo o blog levantou, Ângela Reges vai mesmo sentar na cadeira que foi ocupada por Rose até poucos dias atrás.

COMO VOLTAR?
Os índios estão com dificuldades para voltar de Brasília. A Funasa já informou que não vai bancar. O pessoal de Brasília está qurendo saber quem bancou a ida deles, sugerindo que as mesmas pessoas paguem o retorno.

AUDITORIA
Ficou decidido, ontem na capital da república, que será feita uma auditoria de nível federal, no DSEI de Itaituba. Nos próximos dias deverá ser enviada uma comissão por Brasília para inciar os trabalhos de auditagem.

2 comentários:

  1. Anônimo8:50 PM

    Parente, você tá indo pro mesmo nível dos "jornalistas" dessas TVS, rádios e jornais que operam em Itaituba, ou seja falam e escrevem coisas sem buscar a fundo a VERDADE. Pra seu conhecimento a FUNASA tá bancando todas as despesas das lideranças indígenas que foram à Brasília, tais como hotel, alimentação, transportes aéreos e terrestres. As lideranças estarão de volta a Itaituba nesta terça-feira onde já programaram uma grande reunião pra debaterem vários assuntos. Informo ainda que metade dos indios estão voltando num ônibus da própria Funasa e a outra metade está vindo em avião de carreira.

    Benedito Damião

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  2. Anônimo1:18 AM

    Caro Parente.

    Tenho procurado, até aqui, ficar silente em relação a celeuma criada quanto ao Cargo de chefia do DSEI-Tapajós (FUNASA/Itaituba). Entendo ter chegado o momento de tecer breves comentários a respeito do conflito PMDB/Itaituba X ROSE. Por enquanto, somente a esse respeito.
    P'ra começo de conversa é bom reavivarmos a memória de alguns líderes atuais do PMDB local, principalmente a de seu Presidente Municipal Wilmar Freire ( que por sinal parece está sofrendo de amnésia). Wilmar a de convir que a maioria dos nomes que atualmente integram a cúpula do PMDB de Itaituba, se comparados ao ROSE, tem parcela ínfima de contribuição na criação, consolidação e fomarça da história do PMDB itaitubense. ROSE teve participação ativa e decisiva em todos os momentos que resultaram na ascensão e apogeu desta agremiação partidária; do mesmo modo como sofreu todas as agruras, lado a lado com alguns poucos companheiros de partido, nas fases negras como oposição.
    Você mesmo Parente, eu próprio e tantos outros (Chicão, Zezão, Euclides, Dico, Weliton, etc...), somos testemunhas da luta destemida desse cidadão (ROSE), em inúmeras ocasiões, às vezes até um tanto quanto de maneira açodada, temperamental, solitária e arriscada (basta lembrar a oposição ao governo Botelho), sempre em defesa do PMDB e particularmente de Wirland Freire. Muitas vezes, até relegando ao segundo plano o convívio da família, para dedicar-se, quase que exclusivamente, as causas e aos interesses do PMDB (isso desde os tempos de MDB). E olhe lá que já se vão mais de 20 (vinte) anos nessa árdua e muitas vezes inglória missão.
    Sinceramente. Por conhecer o omportamento do PMDB itaitubense (agora reforçado com o ingresso do Peninha)não me suprprendeu sua reação, revestida de um revanchismo barato e mesquinho.
    E vejam bem, falo com conhecimento de causa. Afinal fui PMDB desde quando comecei a envolver-me com militância política/partidária, lá pelos meados da década de 70 (tempos de MDB X ARENA). Lembra Parente?.
    Por anos a fio fui um dos pilares deste Partido, sendo detentor de direito a voto nas convenções estadual. Entretanto, quando decidi me desfiliar do PMDB, às vésperas da eleição municipal de 2000 (antes da eleição de Wirland/Benigno) fiz o convite ao ROSE para que formalizássemos juntos a decisão. Ele relutou e decidiu por continuar no PMDB. Eu, ao contrário, preferi segui em frente e concretizar a razão de minha viagem de Santarém (na época, por questão de estudo, era domiciliado temporariamente na pérola do tapajós – cidade que muito admiro e tenho apreço, além de possuir grandes amizades sinceras e verdadeiras) e rompi o cordão umbilical que me uniu ao PMDB por tantos anos. Seguramente por mais de 25 (vinte e cinco) anos. Dali em diante (ROSE e Eu) seguimos rumos partidários diversos.O que resultou todos são sabedores.
    Os motivos que me levaram a abandonar o PMDB foram os mais diversos. Sem dúvida o maior deles foi a postura desrespeitosa, humilhante e de total descrédito de alguns líderes do PMDB local, para com a minha pessoa quando estive na gerência da CELPA nos anos de 1991 a 1993, por indicação de meu partido - PMDB. Nomeação essa que procurei honrar, com muita dedicação, empenho, eficiência, probidade e honestidade. Atributos que me renderam um Título de Honra ao Mérito, outorgado pela Câmara Municipal de Itaituba. Sem dúvida, a honraria que mais me envaideceu e me enche de orgulho. Ainda mais, considerando que fora assinada pelo Vereador PENINHA, já, naquela época com posições, atitudes e ideologias políticas distintas das minhas.
    Quando do recebimento da outorga, fiz absoluta questão de creditar ao PMDB a oportunidade propiciada, assim como em dividir a honraria com todos os demais filiados do Partido. Entretanto, em contrapartida, enquanto lutava diuturnamente, às vezes a beira do estresse, objetivando minorar os graves problemas de geração e distribuiçao de energia elétrica de Itaituba (tempos nada saudosos das famigeradas usinas à díesel), nos palanques era o alvo preferencial dos ataques de toda ordem deflagrados pelos candidatos do próprio PMDB, que posteriormente tentavam justificá-los com a absurda desculpa de que precisavam falar mal da CELPA e do Gerente, pois dessa forma renderia significativos votos.
    Confesso, que já recebi vários convites para ocupar cargos públicos, guindado por influência político-partidária. Declinei de todos. A experiência (única no gênero) foi traumática. Refém de partido político, jamais.
    Ressalto, no entanto, que possuo grandes e leais amigos, assim como conheço pessoas de caráter e moral irretocáveis e excelente índole (que não me são tão próximas) filiados ao PMDB itaitubense. Que pela sua história, principalmente pelos memoráveis embates em defesa da redemocratização do País, é maior (e sempre será) do que uns quatro ou cinco gatos pingados.
    Parente. Perdão pelo desabafo. Não sou um pote até aqui de mágoas. Só não concordo com reiterados atos de ingratidão. Contudo passa. Como tudo nesta vida.
    Se permitires, prossigo em outra oportunidade. Desta feita abordando o que sei (e está documentado), a respeito de FUNASA/DESEI/JACAREACANGA e outros. Se não, mesmo assim, OBRIGADO.

    Dudimar Paxiúba

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